Kattah
- Lapis Lazuli (2014)
(Bakerteam/Scarlet
Records – Importado)
01
- Behind The Clay
02 - Inside My Head
03 - Apocalypse
04 - Alpha Centaury
05 - Vetus Spiritus
06 - Rebirth Of Pharaohs
07 - The Hidden Voice
08 - Lapis Lazuli
09 - A Capoeira
10 - Land Of God
11 - You Will Never Be Dead
12 - Untitled
13 - Last Chance
02 - Inside My Head
03 - Apocalypse
04 - Alpha Centaury
05 - Vetus Spiritus
06 - Rebirth Of Pharaohs
07 - The Hidden Voice
08 - Lapis Lazuli
09 - A Capoeira
10 - Land Of God
11 - You Will Never Be Dead
12 - Untitled
13 - Last Chance
Como é legal se deparar com uma banda da
qualidade dos curitibanos do Kattah. Seu debut, Eyes of Sand (2010), foi uma boa estréia e chamou a atenção do meio
especializado, rendendo uma turnê européia como banda de abertura do Angra em
2011. Mas ainda sim devo admitir que não estava pronto para o que escutei em
seu novo trabalho, intitulado Lapis
Lazuli.
A música do Kattah trafega com muita
desenvoltura entre estilos diversos, como o Metal Tradicional, o Power Metal e
o Metal Progressivo, tudo temperado com toques de música oriental e alguns
regionalismos que deixam claro que se trata de uma banda brasileira. Um
parâmetro para você leitor, seria o trabalho dos tunisianos do Myrath, obstante
os brasileiros serem bem mais diretos em suas músicas e consequentemente, menos
progressivos. O guitarrista Victor Brochard executa um ótimo trabalho e a parte
rítmica, a cargo de Cícero Chagas (baixo) e Cristian Alex (bateria) faz um
belíssimo trabalho durante toda a extensão do álbum. Além disso, o pianista
italiano Mistheria participa de todo o trabalho fazendo as partes de teclado,
que surgem aqui sem qualquer exagero. O vocalista Roni Sauaf é um caso a parte,
pois consegue em muitos momentos, soar como um misto de Bruce Dickinson com
Michael Kiske, mas sem parecer uma simples cópia de ambos. Se já havia me
impressionado no álbum de estréia, aqui conseguiu ainda mais. Por mais que
influências de bandas como Iron Maiden, Angra, Savatage ou Helloween surjam em
muitas das faixas aqui presentes, o Kattah conseguiu criar uma identidade
própria para sua música, o que convenhamos é algo raro nos dias de hoje.
Maiores destaques vão para “Behind The
Clay”, “Inside My Head”, “Apocalypse”, “Vetus Spiritus”, “Rebirth Of Pharaohs”,
“Lapis Lazuli” e “Last Chance”.
Para completar o pacote e mostrar o nível de
profissionalismo imposto aqui, Lapis
Lazuli é brilhantemente produzido pela dupla Roy Z e Andy Heller, que já
trabalharam com nomes de ponta como Bruce Dickinson, Judas Priest, Ozzy Osbourne,
System Of A Down, dentre muitos outros. Avançando em relação a seu trabalho de
estréia e apresentando uma música densa, sofisticada e acima de tudo,
agradabilíssima de escutar, o Kattah nos deu um dos álbuns mais interessantes de
2014. Se sua praia for os estilos citados acima, vale a pena correr atrás.
NOTA:
9,0
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