Bloodbath
- Grand Morbid Funeral (2014)
(Peaceville
Records - Importado)
1.
Let the Stillborn Come to Me
2. Total Death Exhumed
3. Anne
4. Church of Vastitas
5. Famine of God's Word
6. Mental Abortion
7. Beyond Cremation
8. His Infernal Necropsy
9. Unite in Pain
10. My Torturer
11. Grand Morbid Funeral
2. Total Death Exhumed
3. Anne
4. Church of Vastitas
5. Famine of God's Word
6. Mental Abortion
7. Beyond Cremation
8. His Infernal Necropsy
9. Unite in Pain
10. My Torturer
11. Grand Morbid Funeral
Lá se vão seis anos desde que o Bloodbath
lançou The Fathomless Mastery e de lá
para cá, ocorreu à saída do vocalista Mikael Akerfeldt (Opeth) e a sua
substituição por Nick Holmes (Paradise Lost). Aliás, se existe fã de Death
Metal que desconheça a banda, a mesma é um supergrupo formado por integrantes e
ex-integrantes do Katatonia (Jonas Renkse, Anders Nyström e Per Eriksson) e do
Opeth (Martin Axenrot), fora que já contaram em sua formação, com Dan Swanö (que
saiu em 2006) e Peter Tägtgren (vocalista no clássico Nightmares Made Flesh, de 2004).
Musicalmente, o Bloodbath continua fazendo
exatamente o que se espera dele, ou seja, aquele típico Death Metal da escola
sueca, popularizado por grandes nomes como Entombed, Grave, Dismember,
Hypocrisy, dentre outros, com alguns toques da escola americana do estilo.
Hostil, agressivo, brutal, alternando passagens mais velozes com outras mais
cadenciadas, riffs absolutamente cáusticos e corrosivos e a dupla Renkse/Axenrot
destruindo tudo com uma precisão absurda, Grand
Morbid Funeral é desses álbuns incapazes de desagradar os fãs de Death
Metal. Uma das grandes dúvidas aqui se dava com respeito à capacidade de Nick
Holmes em substituir Akerfeldt. Pois bem, se existia qualquer tipo de receio,
ele se dissipou totalmente após a audição do trabalho. Nick simplesmente
destrói tudo, em um desempenho simplesmente impressionante. Para enriquecer
mais ainda o pacote, aqui temos as participações especiais de Chris Reifert e
Eric Cutler, ambos do Autopsy. “Ah, mas esse Cd é mais do mesmo, não tem nada
de diferente que já não tenha sido feito no passado”, dirá o ouvinte mais
crítico e que adora um mimimi. Sim, verdade, o Bloodbath não reinventa a roda
aqui, mas diabos, quem disse que ela necessita ser reinventada? As músicas aqui
presentes são excelentes e isso é o que conta. Destaques ficam para “Let the Stillborn Come to Me”, “Total Death
Exhumed”, “Anne”, “Famine of God's Word”, “Mental Abortion”, “Beyond Cremation”
e “My Torturer”.
Pesado e intenso, Grand Morbid Funeral é uma verdadeira agressão sonora (no bom
sentido), um soco na boca do estômago, desses capazes de deixar qualquer um sem
ar. Tem força para rivalizar com o clássico Nightmares
Made Flesh? Do meu ponto de vista, sim, mas o que importa de verdade é que
nos entregaram um dos melhores álbuns de Death Metal de 2014.
NOTA:
9,0
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