quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Bloodbath - Grand Morbid Funeral (2014)




Bloodbath - Grand Morbid Funeral (2014)
(Peaceville Records - Importado)

1. Let the Stillborn Come to Me
2. Total Death Exhumed
3. Anne
4. Church of Vastitas
5. Famine of God's Word
6. Mental Abortion
7. Beyond Cremation
8. His Infernal Necropsy
9. Unite in Pain
10. My Torturer
11. Grand Morbid Funeral

Lá se vão seis anos desde que o Bloodbath lançou The Fathomless Mastery e de lá para cá, ocorreu à saída do vocalista Mikael Akerfeldt (Opeth) e a sua substituição por Nick Holmes (Paradise Lost). Aliás, se existe fã de Death Metal que desconheça a banda, a mesma é um supergrupo formado por integrantes e ex-integrantes do Katatonia (Jonas Renkse, Anders Nyström e Per Eriksson) e do Opeth (Martin Axenrot), fora que já contaram em sua formação, com Dan Swanö (que saiu em 2006) e Peter Tägtgren (vocalista no clássico Nightmares Made Flesh, de 2004).
Musicalmente, o Bloodbath continua fazendo exatamente o que se espera dele, ou seja, aquele típico Death Metal da escola sueca, popularizado por grandes nomes como Entombed, Grave, Dismember, Hypocrisy, dentre outros, com alguns toques da escola americana do estilo. Hostil, agressivo, brutal, alternando passagens mais velozes com outras mais cadenciadas, riffs absolutamente cáusticos e corrosivos e a dupla Renkse/Axenrot destruindo tudo com uma precisão absurda, Grand Morbid Funeral é desses álbuns incapazes de desagradar os fãs de Death Metal. Uma das grandes dúvidas aqui se dava com respeito à capacidade de Nick Holmes em substituir Akerfeldt. Pois bem, se existia qualquer tipo de receio, ele se dissipou totalmente após a audição do trabalho. Nick simplesmente destrói tudo, em um desempenho simplesmente impressionante. Para enriquecer mais ainda o pacote, aqui temos as participações especiais de Chris Reifert e Eric Cutler, ambos do Autopsy. “Ah, mas esse Cd é mais do mesmo, não tem nada de diferente que já não tenha sido feito no passado”, dirá o ouvinte mais crítico e que adora um mimimi. Sim, verdade, o Bloodbath não reinventa a roda aqui, mas diabos, quem disse que ela necessita ser reinventada? As músicas aqui presentes são excelentes e isso é o que conta. Destaques ficam para “Let the Stillborn Come to Me”, “Total Death Exhumed”, “Anne”, “Famine of God's Word”, “Mental Abortion”, “Beyond Cremation” e “My Torturer”.
Pesado e intenso, Grand Morbid Funeral é uma verdadeira agressão sonora (no bom sentido), um soco na boca do estômago, desses capazes de deixar qualquer um sem ar. Tem força para rivalizar com o clássico Nightmares Made Flesh? Do meu ponto de vista, sim, mas o que importa de verdade é que nos entregaram um dos melhores álbuns de Death Metal de 2014.

NOTA: 9,0




 



Nenhum comentário:

Postar um comentário