AOV –
Act of Violence (2014)
(Inverse
Records – Importado)
Banda originária da Finlândia e que aposta em
um Groove/Thrash Metal moderno, com alguns toques de Death aqui e ali, nesse que
é seu debut. Seu som é bem pesado e destila raiva através de músicas bem
diretas e agressivas. O vocalista Jesse Letho possui muita qualidade. Apesar de
não nos apresentar nada de novo, é inegável que seu som tem qualidade. Uma boa
estréia, que certamente agradará em cheio os aficionados pelo estilo. (7,5)
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Fractured
Spine – Memoirs Of a Shattered Mind (2014)
(Inverse
Records – Importado)
Se tem uma coisa que todo fã de Metal gosta é
de conhecer novas bandas. O Fractured Spine é formado pelos irmãos Kirjavainen
(Antti e Timo) e esse é o segundo álbum do projeto. A proposta é fazer uma
mescla que junte em uma mesma sonoridade Atmospheric, Gothic, Death e Doom
Metal, temperada com passagens típicas de Shoegaze e Post Rock. Unindo riffs
agressivos e pesados com passagens bem sombrias, vocais variados e boa presença
dos teclados, acabam fazendo um som bem experimental e que possui uma atmosfera
bem escura e depressiva. Uma das bandas mais interessantes que escutei esse ano.
Melancólicos de plantão irão adora. (8,5)
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Miasmic
Theory – Miasmic Theory (2014)
(Inverse
Records – Importado)
Originário da Suécia, o Miasmic Theory chega
a seu segundo álbum com uma sonoridade que une Death, Thrash e Groove Metal.
Sua principal particularidade é o fato de possuir um vocal masculino, Thomas
Persson e um feminino, Lisa Hultgren, ambos absurdamente agressivos. Seu som é
muito pesado, alternando muito bem passagens mais rápidas com outras mais
cadenciadas, o que evita que tudo se torne cansativo e dando bastante
versatilidade as músicas. Se você curte bandas como Lamb Of God, Pantera, At
The Gates e In Flames (antigo), certamente irá apreciar bastante o Miasmic
Theory. (7,5)
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Mirzadeh
– Desired Mythic Pride (2014)
(Inverse
Records – Importado)
O Mirzadeh é originário da Finlândia e após
um hiato de 8 anos, chega a seu terceiro álbum de estúdio. Se você é um
apreciador de bandas como Cradle Of Filth e Dimmu Borgir, assim como outras
nessa linha Melodic Black/Gothic Metal, certamente vai gostar do trabalho
apresentado aqui. Guitarras sólidas despejando riffs e solos com bastante
melodia, vocais bem variados e destaque para o teclado, responsável por dar um
efeito mais épico e sinfônico às músicas. Não é original, mas vai agradar os
fãs do estilo. (7,0)
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Negative Voice – Infinite Dissonance (2013)
(Inverse Records –
Importado)
Originário da Rússia, o Negative Voice debuta
apostando em uma mescla de Melodic Black Metal com Doom e Dark Metal, com
algumas passagens mais Progressivas aqui e ali. Seu som possui qualidades, mas
a grande verdade é que não apresenta nada que bandas como Draconian, Katatonia
ou Before The Down já não tenham feito com muito mais competência. Como álbum
de estréia, está bom. Indicados apenas aqueles que realmente são fãs desse tipo
de música e aos sorumbáticos de plantão. (6,5)
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Crimson
Shadows – Kings Among Men (2014)
(Napalm
Records – Importado)
O grupo canadense foi o vencedor do Wacken
Metal Battle 2013 e ganhou um contrato com a Napalm Records para o lançamento
de seu segundo álbum de estúdio. A proposta da banda é unir Death Metal
Melódico com Power Metal, soando dessa forma como uma mescla do Dragonforce com
o Children Of Bodom. Sua música é veloz, tem peso, com direito a muito bumbo
duplo, duetos melódicos de guitarras e refrões carregados de melodia. A banda
conta com dois vocalistas e é ai que o bicho pega. Os vocais guturais até que
estão na média, mas os limpos seguem uma linha totalmente Post-Hardcore e
incomodam demais. Além disso, falta variação, tanto na parte vocal quanto na
musical, o que faz com que tudo pareça muito igual. Fanáticos por bandas nessa
linha irão ter orgasmos múltiplos, já os mais críticos vão escutar uma vez e
esquecer totalmente de tudo cinco minutos depois. (6,5)
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