sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Nuclear Warfare - Empowered by Hate (2017)


Nuclear Warfare - Empowered by Hate (2017)
(MDD Records - Importado)


01. After The Battle
02. Let The Hate Reign
03. Mata Com Faca
04. Fear
05. Warlust
06. Bite Of The Viper
07. Half Truths
08. A Nice Day
09. Nuclear Warfare
10. Thrash To The Bone

Apesar de já estar na estrada desde 2001 e de Empowered by Hate ser seu 5º trabalho de estúdio, o alemão Nuclear Warfare não é um nome muito conhecido por estes lados. Mas isso aos poucos está mudando, já que desde 2014 contam em suas fileiras com o experiente baterista brasileiro Alexandre Brito (Andralls), além de terem feito turnês por aqui. E para reforçar ainda mais essa ligação, esse trabalho foi todo gravado e produzido em São Paulo, mostrando que sim, temos no Brasil estúdios e profissionais de primeiríssima linha.

Musicalmente, o que temos aqui é um Thrash Metal com seus pés muito bem fincados nos anos 80, com elementos da escola germânica que remetem a nomes como Kreator, Sodom e Destruction, mas sem deixar de lado a influência de bandas como Slayer e Exodus. A música aqui apresentada é muito pesada, dura e agressiva, muito bem estruturada e sem espaço para modernidades. Escutar Empowered by Hate é como entrar em uma máquina do tempo.


A sequência inicial já deixa claro que o trio formado por Florian Bernhard (vocal/baixo), Sebastian Listl (guitarra) e Alexandre Brito (bateria) não está para brincadeiras, já que “After The Battle” e “Let The Hate Reign” abusam da velocidade e possuem grande poder de destruição. “Mata Com Faca” é bruta e cantada em português, enquanto “Fear” dá um descanso, já que é mais cadenciada. “Warlust” traz a velocidade de volta, além de contar com um ótimo refrão. “Bite Of The Viper” traz de novo a cadência, mas não por muito tempo, já que é seguida por “Half Truths” e “A Nice Day” (outra com refrão de destaque). “Nuclear Warfare” surpreende pelas boas melodias, enquanto “Thrash To The Bone” encerra o trabalho de forma simples e contundente.

Gravado no Papiris Studio (São Paulo), o álbum teve produção da banda e de Caio Monfort, sendo que ele também foi o responsável pela mixagem e masterização. O resultado final é muito bom, já que aliou clareza ao peso, agressividade e à dose de crueza necessária. Ok, o Nuclear Warfare não nos apresenta nada de novo em matéria de Thrash Metal, mas consegue fazer o que se propõem com muita competência, e principalmente, sem soar como uma emulação. Feito sob medida para destruir pescoços e divertir os amantes do estilo.

NOTA: 8,0

Nuclear Warfare é:
Florian Bernhard (vocal/baixo);
Sebastian Listl (guitarra);
Alexandre Brito (bateria).

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