Dopelord - Children Of The Haze (2017)
(Green Plague Records – Importado)
(Green Plague Records – Importado)
Os últimos anos se mostraram bem positivos para os amantes de Stoner/Doom. Por mais que boa parte das bandas se limitem a emular nomes consagrados, ainda assim não dá para negar que muitas possuem qualidade. Entre elas, temos Dopelord, banda polonesa que chega a seu 3º álbum sem negar suas grandes influências, Electric Wizard, Sleep e claro, Black Sabbath. Um pouco mais orientados para o Doom que nos trabalhos anteriores, apresentam aqui composições inspiradas, com riffs pesados, opressivos, certa dose de psicodelia e algumas melodias grudentas. Uma ótima pedida para os que curtem o estilo. (8,0)
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Kaledon - Carnagus- Emperor of the Darkness (2017)
(Sleaszy Rider Records – Importado)
(Sleaszy Rider Records – Importado)
Power Metal e Itália. Ao ler isso, você certamente lembrou do Rhapsody e sua sonoridade sinfônica, que gerou clones e mais clones pelo mundo. Pois é, mas esse não é o caso do Kaledon, veterana banda italiana do estilo que chega ao seu 9º CD. Claro, não dá para negar que as melodias grudentas se fazem bem presentes, assim como o teclado, que disputa uma posição de protagonista com as guitarras, mas a verdade é que as últimas se fazem muito mais pesadas do que o costume. O peso é tanto que, em alguns momentos, resvalam no Thrash, e em “Telepathic Messages”, chegam a beirar o Death Melódico. Mal comparando, é como se estivéssemos diante de um híbrido do Gloryhammer com o Iced Earth. Surpreendentemente bom. (8,0)
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Iapetus - The Long Road Home (2017)
(Independente – Importado)
(Independente – Importado)
Definir a sonoridade do duo formado por Jordan Navarro e Matthew Cerami como Death Metal melódico é querer simplificar demais as coisas, já que sua música se mostra muito mais complexa, graças a elementos atmosféricos e progressivos incorporados à mesma. Além do mais, sua música está muito mais para o In Mourning do que para o Dark Tranquillity. Riffs típicos do estilo dividem espaço com guitarras acústicas e até trechos de flamenco, assim como vocais agressivos compartilham as mesmas músicas com vocalizações limpas e até mesmo belos vocais femininos em uma delas. No mínimo, um álbum instigante. (8,0)
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Vatican - March Of The Kings (2017)
(Pure Steel Records – Importado)
(Pure Steel Records – Importado)
Eis uma história curiosa. O Vatican surgiu em 1985 e durou até 1987, quando encerrou as atividades pela primeira vez. Retornaram em 1988 e seguiram até 1992, quando após uma mudança de formação, alteraram o nome para Marquis de Sade, encerrando as atividades em 1992. O 3º retorno ocorreu em 2011, mas quase ninguém notou, até o lançamento da coletânea Metalmorphosis (14), que reunia as demos Answer To The Master e Power Is Obsession. Vale ressaltar que, até então, nunca haviam lançado um CD. E para entender March Of the Kings, é importante também saber que alguns de seus integrantes chegaram a tocar juntos em outras bandas, como Assailant e Big Risk. Pois bem, praticamente todo o material aqui presente fez parte das apresentações ao vivo da banda, nos anos 80 e 90. Além disso, algumas estiveram presentes no repertório do Assailant, do Marquis de Sade e na carreira solo de Vince Vatican. Confuso, não é? Pois, finalmente, isso se torna acessível aos amantes de Metal oitentista. O material, que vai te remeter ao Judas Priest da fase Defenders of the Faith, soa um pouco datado, mas é indiscutivelmente divertido e possui qualidades inatas. (8,0)
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Ajattara - Lupaus (2017)
(Svart Records – Importado)
(Svart Records – Importado)
Lá se vão 6 anos desde o último álbum dos finlandeses do Ajattara, sendo que entre 2012 e 2016 passaram por um período de inatividade. Felizmente, agora retornam com Lupalus, seu 8º álbum de estúdio, onde mesclam seu Black Metal Melódico com elementos de Death Metal e outros estilos, gerando assim uma sonoridade carregada de personalidade. Riffs hipnóticos, bateria pesada, boas melodias e os ótimos e variados vocais de Ruoja (ou Pasi Koskinen, ex-Amorphis) se unem para criar uma atmosfera bruta, sombria e agressiva, que vai agradar em cheio aos fãs da banda. (8,0)
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Snakecharmer - Second Skin (2017)
(Frontiers Records – Importado)
(Frontiers Records – Importado)
Fãs de Whitesnake, regozijai-vos. Apesar de já não contar mais com Micky Moody em suas fileiras (substituído por Simon McBride, ex-guitarrista do Sweet Savage), o grupo capitaneado pelo baixista Neil Murray (ex-Whitesnake, ex-Black Sabbath) e que conta com músicos do porte do vocalista Chris Ousey (Heartland), o guitarrista Laurie Wisefield (ex-Wishbone Ash), o baterista Harry James (Thunder, Magnum) e o tecladista Adam Wakeman (ex-Ozzy Osbourne, ex-Black Sabbath), retorna com seu 2º trabalho. Apresentando um Hard Rock clássico e que não esconde a influência da banda de David Coverdale, soando mais próximo da fase Slide It In, o Snakecharmer vai fazer a alegria daqueles que apreciam bons riffs, melodias grudentas e refrões fáceis, desses que você se pega cantando junto sem nem perceber. Sem dúvida, diversão garantida. (8,0)
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