Dysnomia - Proselyte (2016)
(Heavy Metal Rock - Nacional)
01. Ascension
02. Palingenesis
03. Proselyte
04. Spiralling Into Oblivion
05. Sisyphus
06. Begotten
07. The Storm Arrives
08. Obsolete Humachinery
Bater na tecla da paixão do headbanger brasileiro por sonoridades mais extremas é chover no molhado, basta ver a quantidade de bandas de qualidade surgidas por aqui. Vindo de São Carlos/SP, o Dysnomia aposta em um Death/Thrash de qualidade, pesado e agressivo. Após um bom EP de estreia lançado no ano de 2013, As Chaos Descends, chegam finalmente ao seu primeiro trabalho completo de estúdio.
A primeira coisa que nos chama a atenção é que em Proselyte, o Dysnomia se mostra uma banda mais coesa e madura que em sua estreia e, desde o início, fica evidente um maior esmero da banda em suas composições, que estão mais bem trabalhadas e com certa dose de melodia. Mas vale deixar claro que isso não significa que arrefeceram seu som, justamente o contrário, a agressividade o peso e a brutalidade continuam se fazendo mais que presentes na música do quarteto.
Os vocais de João Jorge transitam com muita competência entre o rasgado e o gutural, enquanto ao lado do guitarrista Julio Cambi, despejam riffs e solos de muito boa qualidade. Já a parte rítmica, com o baixista Denilson Sarvo e o baterista Érik Robert, mostra boa técnica e variedade, além de muito pesada, já que o baixo de Sarvo se destaca em muitos momentos e Érik senta a mão sem dó nem piedade no seu kit.
Brutais e ríspidas (mas com alguma melodia, como já dito), posso apontar como minhas preferidas “Ascension”, “Palingenesis”, “Proselyte”, “Sisyphus” e “Begotten”, mas mesmo as faixas não citadas têm tudo para agradar os fãs de sonoridades mais agressivas e extremas.
A produção aqui ficou a cargo da própria banda e de Gabriel do Vale, responsável pela mixagem e masterização, com tudo tendo sido feito no Nova Estúdio. A qualidade ficou muito boa, com uma timbragem bem legal e o instrumental soando limpo, claro, mas com toda a agressividade que tem direito. Já a capa é obra de Gustavo Sazes, cuja competência e os grandes trabalhos feitos nos últimos anos fazem com que possamos dispensar apresentações.
Soando com uma cara própria, o Dysnomia prova mais uma vez que o brasileiro tem o dom para sonoridades mais extremas, tamanha a capacidade de gerar boas bandas e bons trabalhos para o estilo. Um álbum bruto, agressivo, ríspido e que vai te deixar com dores no pescoço.
NOTA: 8,0
Dysnomia é:
- João Jorge (Vocal/Guitarra)
- Julio Cambi (Guitarra)
- Denilson Sarvo (Baixo)
- Érik Robert (Bateria)
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YouTube
Soundcloud
Metal Media (Assessoria de Imprensa)
(Heavy Metal Rock - Nacional)
01. Ascension
02. Palingenesis
03. Proselyte
04. Spiralling Into Oblivion
05. Sisyphus
06. Begotten
07. The Storm Arrives
08. Obsolete Humachinery
Bater na tecla da paixão do headbanger brasileiro por sonoridades mais extremas é chover no molhado, basta ver a quantidade de bandas de qualidade surgidas por aqui. Vindo de São Carlos/SP, o Dysnomia aposta em um Death/Thrash de qualidade, pesado e agressivo. Após um bom EP de estreia lançado no ano de 2013, As Chaos Descends, chegam finalmente ao seu primeiro trabalho completo de estúdio.
A primeira coisa que nos chama a atenção é que em Proselyte, o Dysnomia se mostra uma banda mais coesa e madura que em sua estreia e, desde o início, fica evidente um maior esmero da banda em suas composições, que estão mais bem trabalhadas e com certa dose de melodia. Mas vale deixar claro que isso não significa que arrefeceram seu som, justamente o contrário, a agressividade o peso e a brutalidade continuam se fazendo mais que presentes na música do quarteto.
Os vocais de João Jorge transitam com muita competência entre o rasgado e o gutural, enquanto ao lado do guitarrista Julio Cambi, despejam riffs e solos de muito boa qualidade. Já a parte rítmica, com o baixista Denilson Sarvo e o baterista Érik Robert, mostra boa técnica e variedade, além de muito pesada, já que o baixo de Sarvo se destaca em muitos momentos e Érik senta a mão sem dó nem piedade no seu kit.
Brutais e ríspidas (mas com alguma melodia, como já dito), posso apontar como minhas preferidas “Ascension”, “Palingenesis”, “Proselyte”, “Sisyphus” e “Begotten”, mas mesmo as faixas não citadas têm tudo para agradar os fãs de sonoridades mais agressivas e extremas.
A produção aqui ficou a cargo da própria banda e de Gabriel do Vale, responsável pela mixagem e masterização, com tudo tendo sido feito no Nova Estúdio. A qualidade ficou muito boa, com uma timbragem bem legal e o instrumental soando limpo, claro, mas com toda a agressividade que tem direito. Já a capa é obra de Gustavo Sazes, cuja competência e os grandes trabalhos feitos nos últimos anos fazem com que possamos dispensar apresentações.
Soando com uma cara própria, o Dysnomia prova mais uma vez que o brasileiro tem o dom para sonoridades mais extremas, tamanha a capacidade de gerar boas bandas e bons trabalhos para o estilo. Um álbum bruto, agressivo, ríspido e que vai te deixar com dores no pescoço.
NOTA: 8,0
Dysnomia é:
- João Jorge (Vocal/Guitarra)
- Julio Cambi (Guitarra)
- Denilson Sarvo (Baixo)
- Érik Robert (Bateria)
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