Circle II Circle – Reign Of Darkness (2015)
(Shinigami Records - Nacional)
01. Over-Underture
02. Victim of the Night
03. Untold Dreams
04. It's All Over
05. One More Day
06. Ghost of the Devil
07. Somewhere
08. Deep Within
09. Taken Away
10. Sinister Love
11. Solitary Rain
Bem, a essa altura do campeonato, o Circle II Circle dispensa apresentações. Chegando a seu 7º álbum de estúdio, a banda de Zak Stevens e que conta com dois brasileiros em sua formação, o guitarrista Bill Hudson e o baterista Marcelo Moreira, chega apresentando sua sonoridade já característica, ou seja, aquele Power/Prog que remete a trabalhos de sua ex-banda, o Savatage, mas com uma pegada mais atual e agressiva.
Quando falamos de simlaridades com o Savatage, dois trabalhos específicos surgem de imediato a minha cabeça durante a audição de Reign of Darkness, Edge of Thorns e Handful of Rain. Claro que nessa hora um compositor do porte de Jon Oliva faz falta, mas isso só faz aumentar os méritos de Zak e seus companheiros de banda, já que qualidade não falta aqui. Esse também é o trabalho mais pesado já lançado pelo CIIC e muito disso se dá certamente pelas afinações mais baixas impostas às guitarras, responsável também pela sonoridade mais moderna apresentada.
Quanto a parte vocal, não tem muito o que falar aqui. Estamos falando de Zak Stevens e isso significa um trabalho irrepreensível, já que o tempo só parece fazer bem a sua voz. Já os guitarristas Christian Wentz e Bill Hudson se destacam graças aos riffs pesados e de muita qualidade e, principalmente, pelas ótimas melodias e solos aqui presentes. Mitch Stewart se destaca com seu baixo, imprimindo linhas bem fortes e mostrando precisão, enquanto o estreante Marcelo Moreira mostra sua já conhecida categoria, mostrando muita técnica e pegada, além de imprimir muita variedade em suas partes. Por último, as partes de teclado e piano, a cargo de Henning Wanner se mostram muito boas, sem exageros e perfeitamente encaixadas nas músicas.
As músicas aqui presentes estão bem variadas e com alguns refrães bem marcantes e grudentos. Minhas preferidas aqui são "Victim of the Night", "Untold Dreams", "One More Day", "Somewhere", "Deep Within" e "Taken Away", mas mesmo as não citadas mostram boas qualidades.
A produção ficou muito boa, tendo sido realizada pelo guitarrista Christian Wentz. Já a mixagem foi feita por Ron Keeler e a masterização por ninguém menos que James Murphy. O resultado disso tudo é uma sonoridade bem clara, transparente, mas com peso e boa agressividade. Já na capa, temos mais um brasileiro, João Duarte (www.jduartedesign.com), com um ótimo trabalho, transpondo para a capa o clima mais sombrio do álbum.
A verdade é que se até hoje não lançou algo fenomenal, o CIIC também nunca lançou um trabalho que pudesse ser taxado de ruim, mantendo assim sempre uma média de bons álbuns. Com Reign Of Darkness isso não é diferente. Ok, pode não ser um álbum do Savatage, mas ainda assim vai agradar em cheio aos fãs da banda e claro, os que o Circle II Circle conquistou em toda a sua caminhada. Se quer um bom álbum de Power/Prog, mas sem soar datado, está aqui uma aquisição necessária para seu acervo de CD's.
NOTA: 8,0
Circle II Circle é:
- Zak Stevens (Vocal)
- Christian Wentz (Guitarra)
- Bill Hudson (Guitarra)
- Mitch Stewart (Baixo)
- Marcelo Moreira (Bateria)
- Henning Wanner (Teclado)
Homepage
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01. Over-Underture
02. Victim of the Night
03. Untold Dreams
04. It's All Over
05. One More Day
06. Ghost of the Devil
07. Somewhere
08. Deep Within
09. Taken Away
10. Sinister Love
11. Solitary Rain
Bem, a essa altura do campeonato, o Circle II Circle dispensa apresentações. Chegando a seu 7º álbum de estúdio, a banda de Zak Stevens e que conta com dois brasileiros em sua formação, o guitarrista Bill Hudson e o baterista Marcelo Moreira, chega apresentando sua sonoridade já característica, ou seja, aquele Power/Prog que remete a trabalhos de sua ex-banda, o Savatage, mas com uma pegada mais atual e agressiva.
Quando falamos de simlaridades com o Savatage, dois trabalhos específicos surgem de imediato a minha cabeça durante a audição de Reign of Darkness, Edge of Thorns e Handful of Rain. Claro que nessa hora um compositor do porte de Jon Oliva faz falta, mas isso só faz aumentar os méritos de Zak e seus companheiros de banda, já que qualidade não falta aqui. Esse também é o trabalho mais pesado já lançado pelo CIIC e muito disso se dá certamente pelas afinações mais baixas impostas às guitarras, responsável também pela sonoridade mais moderna apresentada.
Quanto a parte vocal, não tem muito o que falar aqui. Estamos falando de Zak Stevens e isso significa um trabalho irrepreensível, já que o tempo só parece fazer bem a sua voz. Já os guitarristas Christian Wentz e Bill Hudson se destacam graças aos riffs pesados e de muita qualidade e, principalmente, pelas ótimas melodias e solos aqui presentes. Mitch Stewart se destaca com seu baixo, imprimindo linhas bem fortes e mostrando precisão, enquanto o estreante Marcelo Moreira mostra sua já conhecida categoria, mostrando muita técnica e pegada, além de imprimir muita variedade em suas partes. Por último, as partes de teclado e piano, a cargo de Henning Wanner se mostram muito boas, sem exageros e perfeitamente encaixadas nas músicas.
As músicas aqui presentes estão bem variadas e com alguns refrães bem marcantes e grudentos. Minhas preferidas aqui são "Victim of the Night", "Untold Dreams", "One More Day", "Somewhere", "Deep Within" e "Taken Away", mas mesmo as não citadas mostram boas qualidades.
A produção ficou muito boa, tendo sido realizada pelo guitarrista Christian Wentz. Já a mixagem foi feita por Ron Keeler e a masterização por ninguém menos que James Murphy. O resultado disso tudo é uma sonoridade bem clara, transparente, mas com peso e boa agressividade. Já na capa, temos mais um brasileiro, João Duarte (www.jduartedesign.com), com um ótimo trabalho, transpondo para a capa o clima mais sombrio do álbum.
A verdade é que se até hoje não lançou algo fenomenal, o CIIC também nunca lançou um trabalho que pudesse ser taxado de ruim, mantendo assim sempre uma média de bons álbuns. Com Reign Of Darkness isso não é diferente. Ok, pode não ser um álbum do Savatage, mas ainda assim vai agradar em cheio aos fãs da banda e claro, os que o Circle II Circle conquistou em toda a sua caminhada. Se quer um bom álbum de Power/Prog, mas sem soar datado, está aqui uma aquisição necessária para seu acervo de CD's.
NOTA: 8,0
Circle II Circle é:
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