Unleashed - Dawn Of The Nine (2015)
(Shinigami Records - Nacional)
01. A New Day Will Rise
02. They Came to Die
03. Defenders of Midgard
04. Where Is Your God Now?
05. The Bolt Thrower
06. Let the Hammer Fly
07. Where Churches Once Burned
08. Land of the Thousand Lakes
09. Dawn of the Nine
10. Welcome the Son of Thor!
Em primeiro lugar, quem acompanha o A Música Continua a Mesma, certamente já leu essa resenha, pois a mesma se trata de uma republicação. Mas porque republicar? Simples, muito simples, caro leitor. O motivo que me leva a tal é que, finalmente, após quase 1 ano do seu lançamento, Dawn Of The Nine, 12º trabalho de estúdio do Unleashed e um dos melhores álbuns lançados no ano de 2015 ganhou sua versão nacional, graças à Shinigami Records. Sendo assim, nada mais justo do que repostar tal resenha (respeitando aqui a nota dada em Junho do ano passado, apesar de leves mudanças no texto).
Na estrada desde 1989 e mantendo a mesma formação desde 1995, o sueco Unleashed, mesmo não tendo o cartaz e a popularidade de alguns outros pares do estilo (seu irmão gêmeo, já que ambos surgiram das cinzas do Nihilist, o Entombed, por exemplo), conseguiu se firmar como uma das bandas mais importantes da história do Death Metal. Parte disso se deve a álbuns clássicos, como Where No Life Dwells (91), Shadows in the Deep (92), Midvinterblot (06) e Odalheim (12), todos trabalhos de inegável qualidade, mas também ao fato de abordar temas tipicamente nórdicos em suas letras, o que acabou por gerar uma espécie de Viking/Death Metal Tradicional bem original, já que liricamente se difere de seus pares Death e do ponto de vista da sonoridade, de boa parte das bandas que se intitulam Viking Metal.
Em Dawn Of The Nine, o Unleashed não inventa e faz o que sabe de melhor. Death Metal puro e simples, variado, equilibrando bem momentos mais cadenciados com os mais diretos e extremos e espaço para referências a outros estilos como Thrash Metal e até mesmo o Doom, como no caso da faixa título. Isso acaba por dar uma variedade muito interessante a sua música, evitando assim que ela caia no mais do mesmo e soe maçante. Seria muito fácil pender só para um desses lados, mas isso faria com que seu trabalho se tornasse inevitavelmente cansativo. Johnny Hedlund canta com a competência que lhe é primaz, enquanto a dupla de guitarristas, Tomas Olsson e Fredrik Folkare, brilha com ótimos riffs, solos e melodias. Já Anders Schulz destrói tudo com seu kit de baterias, sendo rápido e brutal nos momentos em que a música pede isso. A forma como conseguem equilibrar melodia e extremismo, sem exagerar para nenhum dos lados, é algo que merece ser muito bem estudado, já que poucos nomes conseguem chegar a esse nível de competência.
Fora isso, o clima criado pela musica do quarteto faz com que você, inevitavelmente, se sinta no campo de batalha em uma parede de escudos. Como não poderia deixar de ser em um álbum do quarteto, o nível aqui é altíssimo em todas as músicas, com destaques para “A New Day Will Rise”, “Defenders of Midgard”, “Where Is Your God Now?”, “The Bolt Thrower”, “Dawn of the Nine” e “Welcome the Son of Thor!”.
A produção é excelente, como não poderia deixar de ser, deixando tudo claro, limpo, mas sem perder o extremismo necessário. Simplicidade e bom gosto são adjetivos que se encaixam bem em Dawn of the Nine. Ao final da audição do 12º trabalho de estúdio do Unleashed, será inevitável você se embebedar com seu hidromel, juntar-se à sua horda viking e sair para saquear terras cristãs além mar. Um trabalho imperdível para qualquer apreciador de um bom e velho Death Metal sueco de qualidade.
NOTA: 9,0
Unleashed é:
- Johnny Hedlund (Vocal/Baixo)
- Tomas Olsson (Guitarra)
- Fredrik Folkare (Guitarra)
- Anders Schultz (Bateria)
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(Shinigami Records - Nacional)
01. A New Day Will Rise
02. They Came to Die
03. Defenders of Midgard
04. Where Is Your God Now?
05. The Bolt Thrower
06. Let the Hammer Fly
07. Where Churches Once Burned
08. Land of the Thousand Lakes
09. Dawn of the Nine
10. Welcome the Son of Thor!
Em primeiro lugar, quem acompanha o A Música Continua a Mesma, certamente já leu essa resenha, pois a mesma se trata de uma republicação. Mas porque republicar? Simples, muito simples, caro leitor. O motivo que me leva a tal é que, finalmente, após quase 1 ano do seu lançamento, Dawn Of The Nine, 12º trabalho de estúdio do Unleashed e um dos melhores álbuns lançados no ano de 2015 ganhou sua versão nacional, graças à Shinigami Records. Sendo assim, nada mais justo do que repostar tal resenha (respeitando aqui a nota dada em Junho do ano passado, apesar de leves mudanças no texto).
Na estrada desde 1989 e mantendo a mesma formação desde 1995, o sueco Unleashed, mesmo não tendo o cartaz e a popularidade de alguns outros pares do estilo (seu irmão gêmeo, já que ambos surgiram das cinzas do Nihilist, o Entombed, por exemplo), conseguiu se firmar como uma das bandas mais importantes da história do Death Metal. Parte disso se deve a álbuns clássicos, como Where No Life Dwells (91), Shadows in the Deep (92), Midvinterblot (06) e Odalheim (12), todos trabalhos de inegável qualidade, mas também ao fato de abordar temas tipicamente nórdicos em suas letras, o que acabou por gerar uma espécie de Viking/Death Metal Tradicional bem original, já que liricamente se difere de seus pares Death e do ponto de vista da sonoridade, de boa parte das bandas que se intitulam Viking Metal.
Em Dawn Of The Nine, o Unleashed não inventa e faz o que sabe de melhor. Death Metal puro e simples, variado, equilibrando bem momentos mais cadenciados com os mais diretos e extremos e espaço para referências a outros estilos como Thrash Metal e até mesmo o Doom, como no caso da faixa título. Isso acaba por dar uma variedade muito interessante a sua música, evitando assim que ela caia no mais do mesmo e soe maçante. Seria muito fácil pender só para um desses lados, mas isso faria com que seu trabalho se tornasse inevitavelmente cansativo. Johnny Hedlund canta com a competência que lhe é primaz, enquanto a dupla de guitarristas, Tomas Olsson e Fredrik Folkare, brilha com ótimos riffs, solos e melodias. Já Anders Schulz destrói tudo com seu kit de baterias, sendo rápido e brutal nos momentos em que a música pede isso. A forma como conseguem equilibrar melodia e extremismo, sem exagerar para nenhum dos lados, é algo que merece ser muito bem estudado, já que poucos nomes conseguem chegar a esse nível de competência.
Fora isso, o clima criado pela musica do quarteto faz com que você, inevitavelmente, se sinta no campo de batalha em uma parede de escudos. Como não poderia deixar de ser em um álbum do quarteto, o nível aqui é altíssimo em todas as músicas, com destaques para “A New Day Will Rise”, “Defenders of Midgard”, “Where Is Your God Now?”, “The Bolt Thrower”, “Dawn of the Nine” e “Welcome the Son of Thor!”.
A produção é excelente, como não poderia deixar de ser, deixando tudo claro, limpo, mas sem perder o extremismo necessário. Simplicidade e bom gosto são adjetivos que se encaixam bem em Dawn of the Nine. Ao final da audição do 12º trabalho de estúdio do Unleashed, será inevitável você se embebedar com seu hidromel, juntar-se à sua horda viking e sair para saquear terras cristãs além mar. Um trabalho imperdível para qualquer apreciador de um bom e velho Death Metal sueco de qualidade.
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- Tomas Olsson (Guitarra)
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- Anders Schultz (Bateria)
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