Symphony X - The Divine Wings of Tragedy (1997/2016)
(Hellion Records/Nomade Rock - Nacional)
01. Of Sins and Shadows
02. Sea of Lies
03. Out of the Ashes
04. The Accolade
05. Pharaoh
06. The Eyes of Medusa
07. The Witching Hour
08. The Divine Wings of Tragedy
09. Candlelight Fantasia
Eis que a parceira entre Hellion e Nomade Rock nos presenteia com mais um relançamento. E vejam bem, não se trata aqui de qualquer relançamento, mas sim de The Divine Wings of Tragedy, considerado por muitos fãs como sendo o melhor trabalho já lançado pelo Symphony X e clássico inconteste do Prog/Power Metal. Aqui podemos dizer que todo o potencial demonstrado pelos americanos em seus dois trabalhos anteriores foi finalmente confirmado em sua plenitude.
Em TDWOT, o Metal Progressivo, o Power Metal e o Neo Clássico/Sinfônico se fundiram de forma simplesmente primorosa, sem exageros e sem pender para nenhum dos lados, o que resulta em um álbum carregado de elementos progressivos e onde trechos clássicos se inserem com naturalidade meio as canções, mas que em momento algum abre mão do peso e porque não, de certa agressividade. Talvez ai esteja o grande diferencial entre o Symphony X e o Dream Theater (querer comparar as bandas é uma injustiça), o peso do lado Power da banda, que em lançamentos futuros acabou por ser ainda mais evidenciado. A sequência de abertura desse trabalho é onde podemos observar isso com mais clareza, pois temos três verdadeiras pedradas, carregadas de peso e riffs velozes típicos do estilo.
Individualmente falando, todos os músicos têm espaço para brilhar aqui. Michale Romeo brilha com ótimos riffs, belas melodias e solos simplesmente primorosos, nesse que para muitos é seu melhor desepenho em um álbum da banda. Já Michael Pinella usa seus teclados de uma forma brilhante e equilibrada, criando ótimas atmosferas e solos para lá de inspirados. Já na parte rítmica, Thomas Miller mostra intrincadas linhas de baixo, enquanto Jason Rullo dá um show de técnica, precisão e musicalidade. Já Russell Allen é um capítulo a parte. Em Damnation Game o vocalista já havia demonstrado boa parte de seu potencial, mas era visível que ainda havia muito a ser explorado. E bem, aqui, pela primeira vez, Allen mostra tudo do que é capaz com sua voz, indo do melódico ao agressivo, sempre com muita categoria. Em resumo, t emos Russell Allen sendo Russell Allen e nada mais precisa ser dito.
Não existe aqui uma canção sequer que possamos chamar de fraca ou descartável, mas é inegável que cada um tem lá suas canções preferidas. No meu caso, destaco "Of Sins and Shadows", "Sea of Lies", "Out of the Ashes", "The Accolade", "The Witching Hour" e a simplesmente magnânima e épica "The Divine Wings of Tragedy", com seus quase 21 minutos e que pode ser colocado como um dos momentos mais inspirados da carreira dos americanos, quisá se não for seu auge.
A produção, masterização e mixagem ficaram a cargo da dupla Steve Evetts e Eric Rachel e podemos dizer, sem exageros, que pela primeira vez o Symphony X teve uma produção no mesmo nível de sua música, já que tudo aqui pode ser escutado de forma cristalina. De resto, só nos cabe agradecer a parceria entre Hellion e Nomade por disponibilizar mais uma vez aos fãs, esse clássico absoluto do Prog/Power Metal.
Se quer ecutar o Symphony X em toda a sua plenitude, esse é um trabalho indispensável e sua aquisição, obrigatória. Uma aula de Metal e de bom gosto.
NOTA:9,0
Symphony X(TDWOD)
- Russell Allen (Vocal)
- Michael Romeo (Guitarra)
- Thomas Miller (Baixo)
- Jason Rullo (Bateria)
- Michael Pinella (Teclado)
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(Hellion Records/Nomade Rock - Nacional)
01. Of Sins and Shadows
02. Sea of Lies
03. Out of the Ashes
04. The Accolade
05. Pharaoh
06. The Eyes of Medusa
07. The Witching Hour
08. The Divine Wings of Tragedy
09. Candlelight Fantasia
Eis que a parceira entre Hellion e Nomade Rock nos presenteia com mais um relançamento. E vejam bem, não se trata aqui de qualquer relançamento, mas sim de The Divine Wings of Tragedy, considerado por muitos fãs como sendo o melhor trabalho já lançado pelo Symphony X e clássico inconteste do Prog/Power Metal. Aqui podemos dizer que todo o potencial demonstrado pelos americanos em seus dois trabalhos anteriores foi finalmente confirmado em sua plenitude.
Em TDWOT, o Metal Progressivo, o Power Metal e o Neo Clássico/Sinfônico se fundiram de forma simplesmente primorosa, sem exageros e sem pender para nenhum dos lados, o que resulta em um álbum carregado de elementos progressivos e onde trechos clássicos se inserem com naturalidade meio as canções, mas que em momento algum abre mão do peso e porque não, de certa agressividade. Talvez ai esteja o grande diferencial entre o Symphony X e o Dream Theater (querer comparar as bandas é uma injustiça), o peso do lado Power da banda, que em lançamentos futuros acabou por ser ainda mais evidenciado. A sequência de abertura desse trabalho é onde podemos observar isso com mais clareza, pois temos três verdadeiras pedradas, carregadas de peso e riffs velozes típicos do estilo.
Individualmente falando, todos os músicos têm espaço para brilhar aqui. Michale Romeo brilha com ótimos riffs, belas melodias e solos simplesmente primorosos, nesse que para muitos é seu melhor desepenho em um álbum da banda. Já Michael Pinella usa seus teclados de uma forma brilhante e equilibrada, criando ótimas atmosferas e solos para lá de inspirados. Já na parte rítmica, Thomas Miller mostra intrincadas linhas de baixo, enquanto Jason Rullo dá um show de técnica, precisão e musicalidade. Já Russell Allen é um capítulo a parte. Em Damnation Game o vocalista já havia demonstrado boa parte de seu potencial, mas era visível que ainda havia muito a ser explorado. E bem, aqui, pela primeira vez, Allen mostra tudo do que é capaz com sua voz, indo do melódico ao agressivo, sempre com muita categoria. Em resumo, t emos Russell Allen sendo Russell Allen e nada mais precisa ser dito.
Não existe aqui uma canção sequer que possamos chamar de fraca ou descartável, mas é inegável que cada um tem lá suas canções preferidas. No meu caso, destaco "Of Sins and Shadows", "Sea of Lies", "Out of the Ashes", "The Accolade", "The Witching Hour" e a simplesmente magnânima e épica "The Divine Wings of Tragedy", com seus quase 21 minutos e que pode ser colocado como um dos momentos mais inspirados da carreira dos americanos, quisá se não for seu auge.
A produção, masterização e mixagem ficaram a cargo da dupla Steve Evetts e Eric Rachel e podemos dizer, sem exageros, que pela primeira vez o Symphony X teve uma produção no mesmo nível de sua música, já que tudo aqui pode ser escutado de forma cristalina. De resto, só nos cabe agradecer a parceria entre Hellion e Nomade por disponibilizar mais uma vez aos fãs, esse clássico absoluto do Prog/Power Metal.
Se quer ecutar o Symphony X em toda a sua plenitude, esse é um trabalho indispensável e sua aquisição, obrigatória. Uma aula de Metal e de bom gosto.
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