terça-feira, 30 de julho de 2013

The Black Coffins – Dead Sky Sepulchre (2012)






The Black Coffins – Dead Sky Sepulchre (2012)
(Black Hole Productions – Brasil)

01. Dead Sky Burial
02. Chambers of Eternal Sleep
03. Below the Roots
04. Carve The Host
05. The Last Spectral Convoy
06. Hate '96
07. Hibernaculum
08. Transition: Compulsory
09. Dead Planets
10. To the Universal Throne
11. The Cryptborn
12. Dead Sky Sepulchre
 
Há pouco tempo atrás resenhei o novo EP dos paulistanos do The Black Coffins. A qualidade do mesmo era tanta que me senti na obrigação de resenhar seu debut, Dead Sky Sepulchre, lançado pela Black Hole Productions no ano de 2012. E querem saber de uma coisa? É um trabalho que impressiona os mais desavisados, ainda mais se tratando do álbum de estreia de uma banda formada apenas em 2011 e que tinha apenas um split lançado.

A aposta aqui é o Death Metal Old School na linha de grandes bandas suecas, como Dismember e Entombed e você consegue ver a sinceridade e a paixão com que executam essa proposta. Se fosse apenas por esse aspecto, já teriam muito de nossa simpatia. Mas a verdade é que o trabalho do The Black Coffins não se destaca apenas por isso, mas também pela alta qualidade da música aqui contida. Após uma rápida introdução, chegam quebrando tudo com a ótima “Chambers of Eternal Sleep”, um Death Old School com pitadas de Crust e que conta com a participação especial de Milosz Gassan (Morne) nos vocais. A brutalidade continua com as ótimas “Bellow the Roots” e “Carve The Host”, que possuem aquela pegada Death n’ Roll típica das bandas suecas. “The Last Spectral Convov” é um murro na cara do ouvinte com toda a sua porradaria e pitadas de hardcore/punk enquanto que “Hate ‘96” tem aquela pegada mais Death clássico. Outras duas faixas que vão impressionar bastante o ouvinte são “Transition: Compulsory”, agressiva, que vai te fazer bater cabeça pelo quarto e que conta com a participação de James (Facada) nos vocais e principalmente “Dead Planets”, veloz, única a contar com blast beats e com participação especial de Marissa Martinez (Repulsion). Não poderia deixar de citar também aqui a densa e ótima “The Cryptborn”, talvez a faixa mais melódica de todo o trabalho.

Com um nível de maturidade impressionante e muita criatividade, em momento algum o som do The Black Coffins soa maçante ou repetitivo e até mesmo aqueles que não são fanáticos por Death Metal vão gostar do que está aqui contido. Vale também destacar o belíssimo trabalho gráfico, a cargo da Viral Graphics e de Fernando Camacho (O nome por de trás da Blaçk Hole Productions). Ouso dizer que estamos diante de um dos melhores álbuns de estreia da história do Metal Nacional. Essencial para todos que gostam de Heavy Metal de qualidade!

NOTA: 9,0

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