Imperious Malevolence - Decades of Death (2018)
(Sangue Frio Records/Blasphemic Art Distro/Rapture Records/Jazigo Distro/Sangue et Semen/Terceiro Mundo Chaos/MLO Records/T.N Prod/VSF Records/Violent Records - Nacional)
01. Perpetuação da Ignorância
02. Ascending Holocaust
03. Ominous Ritual
04. The Hellfire’s Cruelty
05. Nocturnal Confessor
06. Where Demons Dwell
07. Imperious Malevolence
08. No Return
09. Excruciate
10. Arquiteto da Destruição
Uma verdadeira instituição do Death Metal brasileiro. Acho essa uma definição perfeita para os curitibanos do Imperious Malevolence. Surgido no ano de 1995, encararam todas as dificuldades inerentes a se fazer Metal no Brasil, ainda mais em vertentes mais extremas e anticomerciais, para manter uma carreira de 23 anos que chega agora ao seu 5º álbum completo, Decades of Death, sucessor do ótimo Doomwitness, de 2013. Nesse hiato de 5 anos uma mudança importante ocorreu, com a saída do vocalista e baixista Alex W.A, em 2015, e a entrada de Fernando Grommtt, que debuta agora em estúdio.
Quem acompanha a carreira do trio, sabe muito bem com o que vai se deparar aqui. É Death Metal Tradicional, naquela pegada típica do final dos anos 80/inicio dos 90, sem espaço para modernidades. Sua sonoridade bruta, direta, técnica e que esbanja vigor, não aliviando nem para os tímpanos e muito menos para os pescoços alheios. Isso aqui não é para iniciantes. Os vocais de Fernando soa brutais e sombrios, e seu trabalho no baixo é simplesmente excepcional. Podemos colocar ele facilmente entre os principais baixistas da música extrema nacional. Danmented nos entrega riffs marcantes e fortes, enquanto Antonio Death esbanja técnica, velocidade e muito peso por detrás de seu kit.
(Sangue Frio Records/Blasphemic Art Distro/Rapture Records/Jazigo Distro/Sangue et Semen/Terceiro Mundo Chaos/MLO Records/T.N Prod/VSF Records/Violent Records - Nacional)
01. Perpetuação da Ignorância
02. Ascending Holocaust
03. Ominous Ritual
04. The Hellfire’s Cruelty
05. Nocturnal Confessor
06. Where Demons Dwell
07. Imperious Malevolence
08. No Return
09. Excruciate
10. Arquiteto da Destruição
Uma verdadeira instituição do Death Metal brasileiro. Acho essa uma definição perfeita para os curitibanos do Imperious Malevolence. Surgido no ano de 1995, encararam todas as dificuldades inerentes a se fazer Metal no Brasil, ainda mais em vertentes mais extremas e anticomerciais, para manter uma carreira de 23 anos que chega agora ao seu 5º álbum completo, Decades of Death, sucessor do ótimo Doomwitness, de 2013. Nesse hiato de 5 anos uma mudança importante ocorreu, com a saída do vocalista e baixista Alex W.A, em 2015, e a entrada de Fernando Grommtt, que debuta agora em estúdio.
Quem acompanha a carreira do trio, sabe muito bem com o que vai se deparar aqui. É Death Metal Tradicional, naquela pegada típica do final dos anos 80/inicio dos 90, sem espaço para modernidades. Sua sonoridade bruta, direta, técnica e que esbanja vigor, não aliviando nem para os tímpanos e muito menos para os pescoços alheios. Isso aqui não é para iniciantes. Os vocais de Fernando soa brutais e sombrios, e seu trabalho no baixo é simplesmente excepcional. Podemos colocar ele facilmente entre os principais baixistas da música extrema nacional. Danmented nos entrega riffs marcantes e fortes, enquanto Antonio Death esbanja técnica, velocidade e muito peso por detrás de seu kit.
O álbum abre com a brutal “Perpetuação da Ignorância”, um verdadeiro murro no pé do ouvido, e tem sequência com a absurda “Ascending Holocaust”, onde a parte rítmica brilha. “Ominous Ritual” é um “Deathão” mais tradicional, com um ótimo trabalho de guitarra e riffs realmente cortantes. “The Hellfire’s Cruelty” é bem técnica e trabalhada, emanando rispidez, enquanto “Nocturnal Confessor” é outra que se destaca pelo trabalho da guitarra. “Where Demons Dwell” é bruta e diversificada, com um ótimo trabalho da bateria, algo que também podemos observar em “Imperious Malevolence”. “No Return” é aquela faixa onde todos tem espaço para brilhar individualmente falando, além de claro, esbanjar qualidade e muita agressividade. Na sequência final, as ótimas “Excruciate” e “Arquiteto da Destruição”. Vale citar que apenas as 4 primeiras canções são inéditas, com as demais se tratando de regravações de músicas dos 3 primeiros álbuns da banda.
Gravado no FundHouse Studio, Decades of Death teve produção da banda e de Alysson Irala, sendo que este também foi o responsável pela mixagem e masterização. O resultado é muito bom, já que conseguiu aliar clareza e um certo ar atual, com aquela organicidade que falta as produções modernas. Já a parte gráfica ficou mais uma vez nas mãos de Anderson L.A. (Expurgo, Amen Corner, Chakal, Doomsday Ceremony). Após o lançamento, o guitarrista Danmented anunciou sua saída, com a banda optando por voltar a ser um quarteto, com as entradas dos guitarristas Rodrigo Kiataque e Will Aguiar. Sólido, bruto e agressivo, o º álbum do Imperious Malevolence foi feito sobre medida para agradar a todos os amantes da vertente mais tradicional do estilo, e é daqueles trabalhos não indicados para ouvidos mais sensíveis. Pela honra e glória do Death Metal!
NOTA: 85
Imperious Malevolence (Gravação):
- Fernando Grommtt (vocal/baixo);
- Danmented (guitarra);
- Antonio Death (bateria).
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