Hutt - Apocalipster (2018)
(Black Hole Productions - Nacional)
01. Flores, Velas e Caixão
02. Perdedor
03. Tiro e Teco
04. AUSC
05. Estopim
06. Nasceu pra Ser Inglês
07. Ressurreição do Rico
08. Fume
09. Sete Palmos de Esperança
10. Serão os Esquimós Índios em Iglus
11. Carimbador
12. Seja Bem-Vindo ao Circo
13. HUTT
14. Burzulão
15. Faniquito Sorumbático
16. Danzig In Tha Rain
17. Salve
18. Eldorado
19. Shurimburi
20. Trágico e Não Letal
21. Desempregrind
22. Papai Sabe Tudo
23. Sem Alma na Alba
24. Restou Você
25. Medusa
Quando falamos de Metal, talvez nenhum estilo seja mais vil e infame do que o Grindcore. O Hutt surgiu em São Paulo no ano de 2001, e desde então, vem escrevendo sua história dentro do cenário nacional como uma das principais bandas do estilo, com sua música baixa e abjeta (isso é um elogio, ok). Mas apesar de já estar completando 17 anos de história, sua carreira é marcada por poucos lançamentos, com destaque para seus dois ótimos álbuns, Sessão Descarrego (04) e Monstruário (11). Mas eis que após 7 anos de hiato, nos entregam seu 3º trabalho completo de estúdio, Apocalipster.
Se você tem ouvidos delicados e sensíveis, já vou avisando, mantenha a distância desse artefato, pois o poder de destroçar tímpanos que o mesmo possui é algo assustador. Mal comparando, é uma espécie de Bomba H em formato de áudio. Aqui temos música ríspida, agressiva, bruta e literalmente extrema. Os vocais de Marcelo Appezatto soam totalmente insanos e em muitos momentos, ininteligíveis, exatamente como devem ser. Liandro nos entrega riffs ferozes e capazes de destroçar o que surgir pela frente, enquanto o baixo de André soa forte. A bateria, que aqui foi gravada por Marcelo Choukri, tem o efeito de uma explosão atômica, tamanho seu poder de devastação.
São nada menos do que 25 canções em cerca de 26 minutos, onde personificam o caos em forma de música. Apontar destaques? Sabe aquele clichê do “todas as músicas se destacam”? Então, é bem por aí. As minhas preferidas são “Tiro e Teco”, “Nasceu pra Ser Inglês”, “Ressurreição do Rico”, “Serão os Esquimós Índios em Iglus” (tem banda por ai que em 12 minutos, não consegue fazer algo com a qualidade que o Hutt fez em 12 segundos), “Carimbador”, “HUTT”, “Danzig In Tha Rain”, “Salve” (difícil acreditar que só possui 36 segundos, de tão boa que é), “Shurimburi”, “Trágico e Não Letal”, “Desempregrind” (a melhor de todas), “Sem Alma na Alba” e “Restou Você”.
Apocalipster foi gravado e mixado no Da Tribo, por Ciero e André Stuchi, com masterização de William Blackmoon. Ficou excelente, já que mesmo deixando tudo audível, não tirou nada da agressividade, do extremismo e da sujeira necessárias ao estilo do Hutt. Já a parte gráfica é fantástica, toda em forma de HQ, tendo sido tiradas das revistas Calafrio Edição de Colecionador 1989, Mestres do Terror 53, Almanaque de Histórias Satânicas e Cripta do Terror edições 1, 2 e 3. Mesmo estando ainda em fevereiro, posso afirmar sem medo que esse é um dos melhores álbuns de Metal Extremo que você irá escutar em 2018.
NOTA: 9,0
Hutt é:
- Appezzato (Vocal);
- Liandro (Guitarra) ;
- André (Bateria).
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Bandcamp (Black Hole Productions)
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06. Nasceu pra Ser Inglês
07. Ressurreição do Rico
08. Fume
09. Sete Palmos de Esperança
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11. Carimbador
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13. HUTT
14. Burzulão
15. Faniquito Sorumbático
16. Danzig In Tha Rain
17. Salve
18. Eldorado
19. Shurimburi
20. Trágico e Não Letal
21. Desempregrind
22. Papai Sabe Tudo
23. Sem Alma na Alba
24. Restou Você
25. Medusa
Quando falamos de Metal, talvez nenhum estilo seja mais vil e infame do que o Grindcore. O Hutt surgiu em São Paulo no ano de 2001, e desde então, vem escrevendo sua história dentro do cenário nacional como uma das principais bandas do estilo, com sua música baixa e abjeta (isso é um elogio, ok). Mas apesar de já estar completando 17 anos de história, sua carreira é marcada por poucos lançamentos, com destaque para seus dois ótimos álbuns, Sessão Descarrego (04) e Monstruário (11). Mas eis que após 7 anos de hiato, nos entregam seu 3º trabalho completo de estúdio, Apocalipster.
Se você tem ouvidos delicados e sensíveis, já vou avisando, mantenha a distância desse artefato, pois o poder de destroçar tímpanos que o mesmo possui é algo assustador. Mal comparando, é uma espécie de Bomba H em formato de áudio. Aqui temos música ríspida, agressiva, bruta e literalmente extrema. Os vocais de Marcelo Appezatto soam totalmente insanos e em muitos momentos, ininteligíveis, exatamente como devem ser. Liandro nos entrega riffs ferozes e capazes de destroçar o que surgir pela frente, enquanto o baixo de André soa forte. A bateria, que aqui foi gravada por Marcelo Choukri, tem o efeito de uma explosão atômica, tamanho seu poder de devastação.
São nada menos do que 25 canções em cerca de 26 minutos, onde personificam o caos em forma de música. Apontar destaques? Sabe aquele clichê do “todas as músicas se destacam”? Então, é bem por aí. As minhas preferidas são “Tiro e Teco”, “Nasceu pra Ser Inglês”, “Ressurreição do Rico”, “Serão os Esquimós Índios em Iglus” (tem banda por ai que em 12 minutos, não consegue fazer algo com a qualidade que o Hutt fez em 12 segundos), “Carimbador”, “HUTT”, “Danzig In Tha Rain”, “Salve” (difícil acreditar que só possui 36 segundos, de tão boa que é), “Shurimburi”, “Trágico e Não Letal”, “Desempregrind” (a melhor de todas), “Sem Alma na Alba” e “Restou Você”.
Apocalipster foi gravado e mixado no Da Tribo, por Ciero e André Stuchi, com masterização de William Blackmoon. Ficou excelente, já que mesmo deixando tudo audível, não tirou nada da agressividade, do extremismo e da sujeira necessárias ao estilo do Hutt. Já a parte gráfica é fantástica, toda em forma de HQ, tendo sido tiradas das revistas Calafrio Edição de Colecionador 1989, Mestres do Terror 53, Almanaque de Histórias Satânicas e Cripta do Terror edições 1, 2 e 3. Mesmo estando ainda em fevereiro, posso afirmar sem medo que esse é um dos melhores álbuns de Metal Extremo que você irá escutar em 2018.
NOTA: 9,0
Hutt é:
- Appezzato (Vocal);
- Liandro (Guitarra) ;
- André (Bateria).
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