Maverick
– The Motor Becomes My Voice (2015)
(Shinigami
Records – Nacional)
01. V8
02. Upsidown
03. Motor Becomes My Voice
04. Shadows Inc.
05. Disorder
06. Karma Extinction
07. Dehumanized
08. Scarecrown
Bem, começarei essa resenha de forma
clichê, mas fazer o que se ele é inevitável. Os mais saudosos e fanáticos por
carros, ao escutarem o nome Maverick, já se lembram do lendário carro da Ford
(principalmente quando falamos da sua versão V8) vendido por aqui na década de
70 e que hoje possui fanáticos espalhados por todo país.
Pois bem, agora quando escutar o nome
Maverick, lembrarei sempre de Heavy Metal de qualidade. Por quê? Bem, devido a
esse quarteto surgido no ano de 2011 em São José do Rio Pardo/SP e que em seu
trabalho de estréia, pratica um Thrash/Groove de respeito, que vai agradar em
cheio fãs de bandas como Pantera, Machine Head ou Sepultura. Mas não estamos
falando aqui de uma dessas bandas que se limita a copiar nomes consagrados, já
que a música feita pelos rio-pardenses tem bastante personalidade.
Segundo a própria banda, seu nome é uma
homenagem ao motor do saudoso carro já citado no início da resenha, potente e
ensurdecedor. E bem, sendo clichê novamente, essa é a definição perfeita para a
música do Maverick. Música enérgica, vocais agressivos, riffs pesados e
carregados de groove e uma parte rítmica furiosa e com boa técnica são
responsáveis por 7 temas (a primeira faixa é uma rápida vinheta) simplesmente
empolgantes e que vão te fazer bater cabeça pela sala por cerca de 35 minutos
ou até não ter mais pescoço para isso. Vale destacar também a grande variação
presente na música do quarteto, o que evita que a mesma soe repetitiva.
Os destaques aqui ficam por conta de “Upsidown”, “Motor Becomes My Voice”,
“Disorder”, “Karma Extinction” e “Dehumanized”,
mas as demais faixas também possuem muitas qualidades e poderiam ser citadas
aqui sem problema algum.
A gravação e produção foi toda feita no
Studio Atthena’s, em Poços de Caldas/MG e ficou muito boa. Está pesada,
agressiva, mas clara, deixando tudo 100% audível. Com um trabalho carregado de
personalidade, intenso e enérgico, o Maverick estréia com o pé direito,
mostrando potencial de crescimento latente e nos deixando ansiosos por
trabalhos futuros. E sendo clichê novamente, que esse motor ronque muito alto
por muito, mas muito tempo ainda. Uma das revelações nacionais de 2015!
NOTA:
8,5
Maverick
é:
-
Gabriel “Korvo” Sernaglia (Vocal/Guitarra)
-
Caio Henrique (Guitarra)
-
Lucas Silva(Baixo)
-
Gustavo “Marreta” Polississo (Bateria).
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