01
– Storm of Fire 1916
02 – No God / No Religion
03 – When the Siren Calls
04 – The Darkness of Angels
05 – The Bloodshed Summoning
06 – Under the Banner of Blasphemy
07 – Black Towers
08 – Crypts of the Fallen
09 – The Night They Came To Kill
10 – Join the Congregation
11 – Journey into Purgatory
12 – Doomed To Eternal Hell
02 – No God / No Religion
03 – When the Siren Calls
04 – The Darkness of Angels
05 – The Bloodshed Summoning
06 – Under the Banner of Blasphemy
07 – Black Towers
08 – Crypts of the Fallen
09 – The Night They Came To Kill
10 – Join the Congregation
11 – Journey into Purgatory
12 – Doomed To Eternal Hell
13
– Perversions of the Scriptures
14 – Unbinding the Chains
15 – Dig Up Her Bones (Misfits cover)
14 – Unbinding the Chains
15 – Dig Up Her Bones (Misfits cover)
Na estrada desde 1997, os alemães do
Sacred Steel chegam ao seu oitavo trabalho de estúdio na melhor fase de sua
carreira. Se no inicio se limitavam a fazer aquele Power Metal típico dos anos
80 (ou seja, sem as orquestrações das bandas mais modernas), a partir de Slaughter
Prophecy (02) passaram a se aproximar cada vez mais daquele Speed/Thrash típico
das bandas alemãs oitentistas, o que culminou no seu melhor álbum, Carnage
Victory.
The Bloodshed Summoning é o que podemos
chamar de sucessor espiritual de Carnage Victory. O que temos aqui é metal no
seu estado mais puro, sem mimimis e orquestrações, com um equilíbrio entre
agressividade e melodia e elementos de Thrash alemão. De cara, “Storm of Fire
1916”, com seus riffs agressivos e peso, nos remetem diretamente a Kreator e a
Mille Petrozza. Aliás, é obrigatório aqui destacar o trabalho de Gerrit Mutz em
todas as faixas, tamanha sua versatilidade vocal. Nem lembra o vocalista
irritante de Reborn in Steel (97), debut da banda. O massacre continua com as
duas faixas seguintes, “No God – No Religion” e “When the Sirens Call”. Outras
faixas que se destacam nesse trabalho são “Crypts Of Fallen”, a agressiva “Perversions
of the Scriptures”, a ótima versão para “Dig Up The Bones” do Misfits e a
melhor do álbum, a matadora “Under The Banner os Blasphemy”, uma verdadeira
viagem de volta aos anos 80, que te faz ter vontade de tirar a velha jaqueta
cheia de patchs de dentro do armário e sair batendo cabeça pela sala.
O único pecado do novo trabalho do
Sacred Steel é o mesmo que atinge 90% das bandas de Metal hoje em dia: o álbum
acaba sendo um pouco extenso e assim soando um pouco cansativo, já que nem
todas as músicas conseguem manter o alto nível das citadas, por mais que
nenhuma delas seja descartável. Não é porque um cd lhe permite colocar quase 80
minutos de música que você é obrigado fazer isso. Se das 13 músicas (2 são
vinhetas), tivessem selecionado 10, teríamos em mãos um excelente álbum.
Independente disso, temos em mão um bom álbum de Metal, uma verdadeira viagem
aos anos 80. Escute sem medo!
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