The Foreshadowing - Seven Heads Ten Horns (2016)
(Cyclone Empire - Importado)
01. Ishtar
02. Fall of Heroes
03. Two Horizons
04. New Babylon
05. Lost Soldiers
06. 17
07. Until We Fail
08. Martyrdom
09. Nimrod (The Eerie Tower - Omelia - Collapse - Inno al Dolare)
O ano de 2016 está sendo excelente para os que apreciam Doom Metal e derivados do mesmo, tamanha a quantidade de ótimos lançamentos. Dentre esses, temos o 4º álbum de estúdio dos italianos do The Foreshadowing, Seven Heads Ten Horns, que tem como conceito a ideia da Europa como uma nova Babilônia, anunciando sua futura decadência e a ruína de um continente unido. Um tema bem atual, como podemos ver nos noticiários dos últimos meses.
Após 3 álbuns que fizeram a alegria dos fãs de Gothic/Doom mundo afora, consolidando assim seu nome como um dos principais do estilo, o The Foreshadowing passou por mudanças. Com a saída do baterista Jonah Padella, Giuseppe Orlando, ex-Novembre, que havia produzido o trabalho anterior da banda, acabou assumindo o posto, o que acabou alterando um pouco a dinâmica de som da banda. Mas calma, não estamos falando de algo drástico.
A atmosfera melancólica e sombria que sempre definiu bem o som dos italianos se mantém bem firme, como podemos observar em faixas como “Lost Soldiers” ou “17”, que possui um toque oriental bem interessante, mas na maior parte do tempo fica muito evidente que a entrada de Giuseppe abriu o leque de influências da banda, trazendo boa dose de Progressivo ao seu som e os aproximando um pouco mais de uma de suas maiores influências, o Katatonia.
Temos um exemplo bem claro disso em “Fall of Heroes”. Apesar do tradicional contraste entre o Gothic e o Doom, sempre presente em suas músicas, do refrão cativante e do clima melancólico, fica mais do que perceptível uma forte dinâmica progressiva na canção. Isso volta a surgir em outros momentos, como por exemplo, em “New Babylon”. Mas se quer mesmo entender esse momento do The Foreshadowing, pule diretamente para “Nimrod”, a épica faixa que encerra Seven Heads Ten Horns. Em seus 14 minutos de duração, divididos em 4 movimentos, temos a união perfeita dos dois lados da banda. Elementos progressivos, com um trabalho primoroso de bateria e baixo, e ótimas melodias que dão um ar bem sombrio à faixa, méritos dos ótimos vocais de Marco Benevento, das guitarras de Alessandro Pace e Andrea Chiodetti e do teclado de Francesco Sosto.
Com relação à produção, o trabalho foi mixado e masterizado no Hertz Studio, na Polônia, pelos irmãos Slawek e Wojtek Wieslawski, que já trabalharam com nomes como Behemoth, Vader e Decapitated. Trabalho de alto nível e que só reforçou ainda mais a qualidade da música do quinteto italiano. Já a capa é mais uma bela arte do grego Seth Siro Anton (Exodus, Moonspell, Paradise Lost, Soilwork, Nile, dentre outros), do Septicflesh.
Denso, bem emocional e carregado de uma atmosfera obscura, o The Foreshadowing procurou dar um passo à frente em sua música, mas sem alterar de forma profunda sua sonoridade já muito bem definida. E bem, conseguiram ser bem felizes em sua proposta. Um trabalho indispensável aos fãs de Gothic/Doom.
NOTA: 8,5
The Foreshadowing é:
- Marco Benevento (vocal)
- Alessandro Pace (guitarra)
- Andrea Chiodetti (guitarra)
- Francesco Giulianelli (baixo)
- Giuseppe Orlando (bateria)
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01. Ishtar
02. Fall of Heroes
03. Two Horizons
04. New Babylon
05. Lost Soldiers
06. 17
07. Until We Fail
08. Martyrdom
09. Nimrod (The Eerie Tower - Omelia - Collapse - Inno al Dolare)
O ano de 2016 está sendo excelente para os que apreciam Doom Metal e derivados do mesmo, tamanha a quantidade de ótimos lançamentos. Dentre esses, temos o 4º álbum de estúdio dos italianos do The Foreshadowing, Seven Heads Ten Horns, que tem como conceito a ideia da Europa como uma nova Babilônia, anunciando sua futura decadência e a ruína de um continente unido. Um tema bem atual, como podemos ver nos noticiários dos últimos meses.
Após 3 álbuns que fizeram a alegria dos fãs de Gothic/Doom mundo afora, consolidando assim seu nome como um dos principais do estilo, o The Foreshadowing passou por mudanças. Com a saída do baterista Jonah Padella, Giuseppe Orlando, ex-Novembre, que havia produzido o trabalho anterior da banda, acabou assumindo o posto, o que acabou alterando um pouco a dinâmica de som da banda. Mas calma, não estamos falando de algo drástico.
A atmosfera melancólica e sombria que sempre definiu bem o som dos italianos se mantém bem firme, como podemos observar em faixas como “Lost Soldiers” ou “17”, que possui um toque oriental bem interessante, mas na maior parte do tempo fica muito evidente que a entrada de Giuseppe abriu o leque de influências da banda, trazendo boa dose de Progressivo ao seu som e os aproximando um pouco mais de uma de suas maiores influências, o Katatonia.
Temos um exemplo bem claro disso em “Fall of Heroes”. Apesar do tradicional contraste entre o Gothic e o Doom, sempre presente em suas músicas, do refrão cativante e do clima melancólico, fica mais do que perceptível uma forte dinâmica progressiva na canção. Isso volta a surgir em outros momentos, como por exemplo, em “New Babylon”. Mas se quer mesmo entender esse momento do The Foreshadowing, pule diretamente para “Nimrod”, a épica faixa que encerra Seven Heads Ten Horns. Em seus 14 minutos de duração, divididos em 4 movimentos, temos a união perfeita dos dois lados da banda. Elementos progressivos, com um trabalho primoroso de bateria e baixo, e ótimas melodias que dão um ar bem sombrio à faixa, méritos dos ótimos vocais de Marco Benevento, das guitarras de Alessandro Pace e Andrea Chiodetti e do teclado de Francesco Sosto.
Com relação à produção, o trabalho foi mixado e masterizado no Hertz Studio, na Polônia, pelos irmãos Slawek e Wojtek Wieslawski, que já trabalharam com nomes como Behemoth, Vader e Decapitated. Trabalho de alto nível e que só reforçou ainda mais a qualidade da música do quinteto italiano. Já a capa é mais uma bela arte do grego Seth Siro Anton (Exodus, Moonspell, Paradise Lost, Soilwork, Nile, dentre outros), do Septicflesh.
Denso, bem emocional e carregado de uma atmosfera obscura, o The Foreshadowing procurou dar um passo à frente em sua música, mas sem alterar de forma profunda sua sonoridade já muito bem definida. E bem, conseguiram ser bem felizes em sua proposta. Um trabalho indispensável aos fãs de Gothic/Doom.
NOTA: 8,5
The Foreshadowing é:
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- Andrea Chiodetti (guitarra)
- Francesco Giulianelli (baixo)
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