Rage - The Devil Strikes Again (2016)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
Disco 1
01. The Devil Strikes Again
02. My Way
03. Back on Track
04. The Final Curtain
05. War
06. Ocean Full of Tears
07. Deaf, Dumb and Blind
08. Spirits of the Night
09. Times of Darkness
10. The Dark Side of the Sun
Disc 2
01. Bring Me Down
02. Requiem
03. Into the Fire
04. Slave to the Grind (Skid Row cover)
05. Bravado (Rush cover)
06. Open Fire (Y&T cover)
Se formos contar apenas o período em que alteraram seu nome de Avenger para Rage, já são três décadas de estrada, dezenas de lançamentos e infindáveis mudanças de formação. Na última, ano passado, saíram o baterista André Hilgers e o guitarrista Victor Smolski, talvez o grande responsável pelo direcionamento musical do grupo alemão nos últimos 15 anos (e 7 álbuns). Coube mais uma vez a Peter “Peavy” Wagner manter o Rage vivo, contando agora ao seu lado com o guitarrista Marcos Rodríguez (Soundchaser) e o baterista Vassilios "Lucky" Maniatopoulos.
Após finalizar a audição de The Devil Strikes Again, 21º álbum de estúdio do trio alemão, me perguntei o quanto de influência os demais projetos de Peavy não tiveram sobre esse trabalho. Hoje o mesmo mantém o Lingua Mortis Orchestra, onde dá vazão ao lado sinfônico de sua música e também outro trio, o Refuge, que montou com outros dois ex-companheiros de Rage, ninguém menos que o guitarrista Manni Schmidt e o baterista Chris Efthimiadis, revivendo uma formação que gravou ao menos 5 grandes álbuns entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90, dentre eles os clássicos Perfect Man (88) e The Missing Link (93).
E se me fiz tal pergunta acima, isso tem um motivo muito forte. Em The Devil Strikes Again, Peavy busca nitidamente recuperar a energia dos anos 80/90, o que resultou em um trabalho que pode remeter a clássicos como o já citado The Missing Link e a Black in Mind (95) (que ainda contava com Chris na bateria). A música aqui contida é o que podemos definir de curtas e grossas, com canções cruas, velozes, simples em sua estrutura, com ótimas melodias e riffs bem agressivos. É sem sombra de dúvidas, o álbum menos “progressista” lançado pelo Rage em muito tempo e o mais direto em décadas.
E vejam bem, quando falo em riffs agressivos, eu estou realmente falando sério. Em muitos momentos chegam a resvalar no Thrash e no Speed Metal de outrora. Não acredita? Escute então “Ocean Full of Tears”, com bom groove e ótimo refrão (uma das características mais marcantes desse trabalho), a acelerada “The Dark Side of the Sun”, com um ótimo solo e algumas passagens com influências orientais e a acelerada “The Devil Strikes Again”, com suas melodias fortes e sua crueza e comprove o que eu digo. Outras que certamente agradarão são “War”, com sua melodia cativante e seu riff galopante, a pesada “My Way”, com um refrão épico e “Times of Darkness”, que vai te fazer bater cabeça sem perceber.
A produção ficou por conta do guitarrista Marcos Rodriguez, enquanto a mixagem e a masterização foram feitas pelo mestre Dan Swanö (Bloodbath, Dark Funeral, Dissection, Edge of Sanity, Katatonia, Marduk, Novembers Doom, Opeth, Pain). O som ficou bem cheio, com destaque principalmente para os riffs. Já a capa foi obra de Karim König e define bem o material aqui contido.
Na versão nacional, ainda temos um CD bônus que saiu na versão digipack europeia de The Devil Strikes Again, o que torna a aquisição desse material ainda mais interessante. Enfatizando acima de tudo o peso da banda, o Rage se mostra acima de tudo revigorado e vai agradar em cheio aqueles que sentiam falta de algo mais direto vindo da banda. Um grande álbum, sem dúvida alguma.
NOTA: 8,0
Rage é:
- Peter "Peavy" Wagner (vocal/baixo)
- Marcos Rodríguez (guitarra)
- Vassilios "Lucky" Maniatopoulos (bateria)
Homepage
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(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
Disco 1
01. The Devil Strikes Again
02. My Way
03. Back on Track
04. The Final Curtain
05. War
06. Ocean Full of Tears
07. Deaf, Dumb and Blind
08. Spirits of the Night
09. Times of Darkness
10. The Dark Side of the Sun
Disc 2
01. Bring Me Down
02. Requiem
03. Into the Fire
04. Slave to the Grind (Skid Row cover)
05. Bravado (Rush cover)
06. Open Fire (Y&T cover)
Se formos contar apenas o período em que alteraram seu nome de Avenger para Rage, já são três décadas de estrada, dezenas de lançamentos e infindáveis mudanças de formação. Na última, ano passado, saíram o baterista André Hilgers e o guitarrista Victor Smolski, talvez o grande responsável pelo direcionamento musical do grupo alemão nos últimos 15 anos (e 7 álbuns). Coube mais uma vez a Peter “Peavy” Wagner manter o Rage vivo, contando agora ao seu lado com o guitarrista Marcos Rodríguez (Soundchaser) e o baterista Vassilios "Lucky" Maniatopoulos.
Após finalizar a audição de The Devil Strikes Again, 21º álbum de estúdio do trio alemão, me perguntei o quanto de influência os demais projetos de Peavy não tiveram sobre esse trabalho. Hoje o mesmo mantém o Lingua Mortis Orchestra, onde dá vazão ao lado sinfônico de sua música e também outro trio, o Refuge, que montou com outros dois ex-companheiros de Rage, ninguém menos que o guitarrista Manni Schmidt e o baterista Chris Efthimiadis, revivendo uma formação que gravou ao menos 5 grandes álbuns entre o final dos anos 80 e o início dos anos 90, dentre eles os clássicos Perfect Man (88) e The Missing Link (93).
E se me fiz tal pergunta acima, isso tem um motivo muito forte. Em The Devil Strikes Again, Peavy busca nitidamente recuperar a energia dos anos 80/90, o que resultou em um trabalho que pode remeter a clássicos como o já citado The Missing Link e a Black in Mind (95) (que ainda contava com Chris na bateria). A música aqui contida é o que podemos definir de curtas e grossas, com canções cruas, velozes, simples em sua estrutura, com ótimas melodias e riffs bem agressivos. É sem sombra de dúvidas, o álbum menos “progressista” lançado pelo Rage em muito tempo e o mais direto em décadas.
E vejam bem, quando falo em riffs agressivos, eu estou realmente falando sério. Em muitos momentos chegam a resvalar no Thrash e no Speed Metal de outrora. Não acredita? Escute então “Ocean Full of Tears”, com bom groove e ótimo refrão (uma das características mais marcantes desse trabalho), a acelerada “The Dark Side of the Sun”, com um ótimo solo e algumas passagens com influências orientais e a acelerada “The Devil Strikes Again”, com suas melodias fortes e sua crueza e comprove o que eu digo. Outras que certamente agradarão são “War”, com sua melodia cativante e seu riff galopante, a pesada “My Way”, com um refrão épico e “Times of Darkness”, que vai te fazer bater cabeça sem perceber.
A produção ficou por conta do guitarrista Marcos Rodriguez, enquanto a mixagem e a masterização foram feitas pelo mestre Dan Swanö (Bloodbath, Dark Funeral, Dissection, Edge of Sanity, Katatonia, Marduk, Novembers Doom, Opeth, Pain). O som ficou bem cheio, com destaque principalmente para os riffs. Já a capa foi obra de Karim König e define bem o material aqui contido.
Na versão nacional, ainda temos um CD bônus que saiu na versão digipack europeia de The Devil Strikes Again, o que torna a aquisição desse material ainda mais interessante. Enfatizando acima de tudo o peso da banda, o Rage se mostra acima de tudo revigorado e vai agradar em cheio aqueles que sentiam falta de algo mais direto vindo da banda. Um grande álbum, sem dúvida alguma.
NOTA: 8,0
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- Peter "Peavy" Wagner (vocal/baixo)
- Marcos Rodríguez (guitarra)
- Vassilios "Lucky" Maniatopoulos (bateria)
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