Terrorsphere - Blood Path (2016)
(Independente - Nacional)
01. Assassinos
02. War Curse
03. Terror Squad
04. Blood Path
05. Mind Control
Surgido em Londrina, no ano de 2014, o Terrorsphere é uma banda aparentemente bem nova, mas seus músicos já possuem alguma rodagem dentro do cenário, o que de certa forma acaba ajudando o quarteto a pular algumas etapas necessárias no processo de amadurecimento de qualquer banda. Posto isso, no final do ano passado resolveram soltar seu primeiro trabalho, o EP Blood Path.
O Terrorsphere optou por não inventar muito, apostando suas fichas naquele Death Metal com pegada mais old school e muito técnico, que pode remeter o ouvinte a nomes diversos como Angelcorpse, Bolt Thrower e até mesmo Cannibal Corpse. Ainda assim, em momento algum sua música é datada, já que apesar das referências, conseguem impor certa personalidade à sua música e, principalmente, soam atuais. Ponto para eles.
Werner Lauer (vocal/baixo), Udo Lauer (guitarra), Francisco Neves (guitarra) e Victor Oliveira (bateria), apresentam um Death Metal bruto, agressivo, enérgico e acima de tudo, honesto. Chama a atenção, de forma muito positiva, o fato de que apesar de bastante técnicos, não praticam nenhum exagero nesse sentido, tornando sua música agradável de escutar. Também conseguem imprimir variedade ao material, já que alternam de forma muito competente passagens mais velozes com outras mais cadenciadas, evitando assim soarem repetitivos e consequentemente, cansativos. E acreditem, isso é um tremendo diferencial em se tratando desse tipo de som.
Claro que nem tudo são flores, afinal, independentemente de experiências anteriores e da qualidade individual de cada instrumentista, estamos falando de uma banda que está dando seus primeiros passos. Talvez a maior deficiência apresentada seja nos vocais de Werner Lauer (que se mostra um baixista excepcional). Simplesmente destoa do instrumental, ficando uma sensação de estranhamento durante toda a audição (pelo menos para mim). Ok, não compromete o trabalho como um todo (apesar de sim, ter algum efeito na avaliação final), mas decididamente é um ponto a ser melhor trabalhado daqui para frente. Outro ponto que vale a pena avançar futuramente é na questão da produção. Ok, está dentro da média, clara, audível, com boa escolha dos timbres, mas podiam ter optado por algo um pouco menos sujo, dada essa proposta de um Death Metal mais técnico. Certamente seria bem mais condizente.
(Independente - Nacional)
01. Assassinos
02. War Curse
03. Terror Squad
04. Blood Path
05. Mind Control
Surgido em Londrina, no ano de 2014, o Terrorsphere é uma banda aparentemente bem nova, mas seus músicos já possuem alguma rodagem dentro do cenário, o que de certa forma acaba ajudando o quarteto a pular algumas etapas necessárias no processo de amadurecimento de qualquer banda. Posto isso, no final do ano passado resolveram soltar seu primeiro trabalho, o EP Blood Path.
O Terrorsphere optou por não inventar muito, apostando suas fichas naquele Death Metal com pegada mais old school e muito técnico, que pode remeter o ouvinte a nomes diversos como Angelcorpse, Bolt Thrower e até mesmo Cannibal Corpse. Ainda assim, em momento algum sua música é datada, já que apesar das referências, conseguem impor certa personalidade à sua música e, principalmente, soam atuais. Ponto para eles.
Werner Lauer (vocal/baixo), Udo Lauer (guitarra), Francisco Neves (guitarra) e Victor Oliveira (bateria), apresentam um Death Metal bruto, agressivo, enérgico e acima de tudo, honesto. Chama a atenção, de forma muito positiva, o fato de que apesar de bastante técnicos, não praticam nenhum exagero nesse sentido, tornando sua música agradável de escutar. Também conseguem imprimir variedade ao material, já que alternam de forma muito competente passagens mais velozes com outras mais cadenciadas, evitando assim soarem repetitivos e consequentemente, cansativos. E acreditem, isso é um tremendo diferencial em se tratando desse tipo de som.
Claro que nem tudo são flores, afinal, independentemente de experiências anteriores e da qualidade individual de cada instrumentista, estamos falando de uma banda que está dando seus primeiros passos. Talvez a maior deficiência apresentada seja nos vocais de Werner Lauer (que se mostra um baixista excepcional). Simplesmente destoa do instrumental, ficando uma sensação de estranhamento durante toda a audição (pelo menos para mim). Ok, não compromete o trabalho como um todo (apesar de sim, ter algum efeito na avaliação final), mas decididamente é um ponto a ser melhor trabalhado daqui para frente. Outro ponto que vale a pena avançar futuramente é na questão da produção. Ok, está dentro da média, clara, audível, com boa escolha dos timbres, mas podiam ter optado por algo um pouco menos sujo, dada essa proposta de um Death Metal mais técnico. Certamente seria bem mais condizente.
São 5 verdadeiras pedradas em pouco mais de 20 minutos, mostrando que o quarteto não está para brincadeira. “Assassinos”, a única cantada em português, é bem veloz, direta e bruta, possuindo o refrão mais forte de todo o EP. “War Curse” possui boas mudanças de andamentos e partes cadenciadas que tornam tudo mais interessante. Além disso, tem bons riffs e ótimo desempenho da dupla Werner Lauer e Victor Oliveira. Já “Terror Squad” talvez seja a canção menos técnica de todo o trabalho, apesar de variar bem os momentos velozes com os mais cadenciados. Ainda assim, o nível de agressividade aqui é altíssimo. “Blood Path” flerta de forma saudável com o Thrash Metal e tem riffs matadores, enquanto “Mind Control” é certamente a mais veloz e bruta de todas.
Vale um destaque para a belíssima capa, obra de Jean Michel, da Designations Artwork, uma das mais legais que vi esse ano. Se não inova, o Terrorsphere consegue fazer o que se propõe com uma competência enorme. Como toda banda em estágio inicial, precisa aparar algumas arestas aqui e ali, mas feito isso, possui um potencial imenso para ocupar o primeiro time do Death Metal nacional. Uma das bandas mais promissoras dessa nova geração.
NOTA: 7,5
Terrorsphere é:
Werner Lauer (vocal/baixo);
Udo Lauer (guitarra);
Francisco Neves (guitarra);
Victor Oliveira (bateria).
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