Aversions Crown - Xenocide (2017)
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. Void
02. Prismatic Abyss
03. The Soulless Acolyte
04. Hybridization
05. Erebus
06. Ophiophagy
07. The Oracles Of Existence
08. Cynical Entity
09. Stillborn Existence
10. Cycles Of Haruspex
11. Misery
12. Odium
Pode-se dizer que com a mesma velocidade que se popularizou, o Deathcore estagnou. O cenário foi inundado por bandas que mesclavam riffs tipicamente Death, vocais guturais e breakdowns, soando praticamente idênticas umas às outras. Dentro desse panorama, quando os australianos do Aversions Crown surgiram com seu debut, Servitude, no ano de 2011, não despertaram tanto a atenção, já que não apresentavam muita coisa de novo. Ainda assim, conseguiram um contrato com a Nuclear Blast e 3 anos depois, soltavam seu segundo álbum, Tyrant. Durante esse tempo, a banda rodou mundo afora, tocando ao lado de nomes de peso como Thy Art Is Murder, All Shall Perish e The Acacia Strain.
Pois esses 6 anos e toda a estrada percorrida pela banda só os fizeram muito bem. Se em Servitude a banda soava um pouco mais técnica e se em Tyrant pendia para um lado mais experimental e atmosférico, em Xenocide ela resolveu mesclar o que de melhor fez em seus trabalhos anteriores. Se mostrando muito mais madura e técnica, seu terceiro trabalho soa mais sofisticado, complexo e sim, podemos dizer, menos “Core” e mais “Technical Death Metal”. Os vocais estão simplesmente brutais e muito variados, enquanto as guitarras conseguem equilibrar riffs daqueles de fazer qualquer um bater cabeça, com passagens atmosféricas interessantes. A parte rítmica esbanja técnica e variedade, com destaque maior para o trabalho da bateria, simplesmente esmagadora.
(Shinigami Records/Nuclear Blast - Nacional)
01. Void
02. Prismatic Abyss
03. The Soulless Acolyte
04. Hybridization
05. Erebus
06. Ophiophagy
07. The Oracles Of Existence
08. Cynical Entity
09. Stillborn Existence
10. Cycles Of Haruspex
11. Misery
12. Odium
Pode-se dizer que com a mesma velocidade que se popularizou, o Deathcore estagnou. O cenário foi inundado por bandas que mesclavam riffs tipicamente Death, vocais guturais e breakdowns, soando praticamente idênticas umas às outras. Dentro desse panorama, quando os australianos do Aversions Crown surgiram com seu debut, Servitude, no ano de 2011, não despertaram tanto a atenção, já que não apresentavam muita coisa de novo. Ainda assim, conseguiram um contrato com a Nuclear Blast e 3 anos depois, soltavam seu segundo álbum, Tyrant. Durante esse tempo, a banda rodou mundo afora, tocando ao lado de nomes de peso como Thy Art Is Murder, All Shall Perish e The Acacia Strain.
Pois esses 6 anos e toda a estrada percorrida pela banda só os fizeram muito bem. Se em Servitude a banda soava um pouco mais técnica e se em Tyrant pendia para um lado mais experimental e atmosférico, em Xenocide ela resolveu mesclar o que de melhor fez em seus trabalhos anteriores. Se mostrando muito mais madura e técnica, seu terceiro trabalho soa mais sofisticado, complexo e sim, podemos dizer, menos “Core” e mais “Technical Death Metal”. Os vocais estão simplesmente brutais e muito variados, enquanto as guitarras conseguem equilibrar riffs daqueles de fazer qualquer um bater cabeça, com passagens atmosféricas interessantes. A parte rítmica esbanja técnica e variedade, com destaque maior para o trabalho da bateria, simplesmente esmagadora.
Efetivamente, o Aversions Crown não apresenta nada de muito novo, soando como uma mescla do The Faceless com o Whitechapel, algo de Thy Art Is Murder e até mesmo de Cattle Decapitation (com quem já excursionaram). Mas mesmo sem soar original, sua música invariavelmente prende o ouvinte. “Prismatic Abyss” é totalmente Death, com ótimos riffs e melodias, além do destaque para a bateria, enquanto “The Soulless Acolyte” é simplesmente brutal, variada e com ótimo desempenho vocal. “Hybridization” é outra esmagadora e com ótimo groove, enquanto “Erebus” é uma verdadeira carnificina, com seus riffs simplesmente destruidores. Outra igualmente feroz é “Ophiophagy”, com um clima sinistro e onde a bateria dá outro show. Mais uma que vale a pena destacar é “Odium”, faixa que encerra o trabalho de forma simplesmente esmagadora, equilibrando bem momentos brutos, melódicos e atmosféricos.
A produção ficou a cargo de Adam Merker e da própria banda, com mixagem e masterização feitas por Mark Lewis (Carnifex, Deicide, Fallujah, Cannibal Corpse, Death Angel, Whitechapel). Ótimo resultado, com tudo claro, limpo, mas ainda assim agressivo e pesado, Já a bela capa foi obra de Ryohei Hase. Com um trabalho implacável, variado, carregado de virtuosismo e com ótimos riffs, o Aversions Crown pode até não apresentar grandes novidades, mas mostra que mesmo em um estilo que anda um tanto estagnado, é possível ainda se fazer um trabalho relevante. Obrigatório para os fãs de Deathcore.
NOTA: 8,5
Aversions Crown é:
- Mark Poida (vocal);
- Mick Jeffery (guitarra);
- Chris Cougan (guitarra);
- Jayden Mason (bateria).
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