Equilibrium - Armageddon (2016)
(Shinigami Records/Nuclear Blast Brasil)
01. Sehnsucht
02. Erwachen
03. Katharsis
04. Heimat
05. Born to Be Epic
06. Zum Horizont
07. Rise Again
08. Prey
09. Helden
10. Koyaaniskatsi
11. Eternal Destination
Apesar do crescimento exponencial a cada trabalho lançado, a estabilidade vem passando longe do Equlibrium desde 2010. Primeiro, tivemos a saída do vocalista original Helge Stang e do baterista Manu Di Camillo antes do lançamento de Rekreatut (10), com a respectiva substituição dos mesmos por Robert “Robse” Dahn e Tuval Refaeli. Depois, novamente antes do lançamento de um novo trabalho, Erdentempel (14), mudanças ocorreram com a saída de dois membros originais, a baixista Sandra van Eldik e o guitarrista Andreas Völkl e a entrada de Jen Majura e de Dom R. Crey. Por último, ano passado Jen saiu (atualmente ela se encontra com o Evanescence), sendo substituída pelo ex-Suidakra Marcus “Makki” Riewaldt. Sendo assim, o único integrante original que aqui permanece é o guitarrista e tecladista René Berthiaume.
E tais mudanças não ocorreram apenas em sua formação, já que sua sonoridade vem se alterando com o tempo. Apesar do rótulo de Epic Folk/Viking Metal que recebem por ai, seu som cada vez mais deixa de lado os elementos Folk, que estão gradativamente sendo substituídos por passagens sinfônicas mais grandiosas. O resultado final é bem claro: a música do Equilibrium vai deixando de lado aquela “alegria” típica de bandas Folk e se tornando cada vez mais pesada, densa e sombria. Não é à toa que muitos fãs die hard do quinteto alemão sonham com um retorno aos tempos de Turis Fratyr (05) e do clássico Sagas (08).
(Shinigami Records/Nuclear Blast Brasil)
01. Sehnsucht
02. Erwachen
03. Katharsis
04. Heimat
05. Born to Be Epic
06. Zum Horizont
07. Rise Again
08. Prey
09. Helden
10. Koyaaniskatsi
11. Eternal Destination
Apesar do crescimento exponencial a cada trabalho lançado, a estabilidade vem passando longe do Equlibrium desde 2010. Primeiro, tivemos a saída do vocalista original Helge Stang e do baterista Manu Di Camillo antes do lançamento de Rekreatut (10), com a respectiva substituição dos mesmos por Robert “Robse” Dahn e Tuval Refaeli. Depois, novamente antes do lançamento de um novo trabalho, Erdentempel (14), mudanças ocorreram com a saída de dois membros originais, a baixista Sandra van Eldik e o guitarrista Andreas Völkl e a entrada de Jen Majura e de Dom R. Crey. Por último, ano passado Jen saiu (atualmente ela se encontra com o Evanescence), sendo substituída pelo ex-Suidakra Marcus “Makki” Riewaldt. Sendo assim, o único integrante original que aqui permanece é o guitarrista e tecladista René Berthiaume.
E tais mudanças não ocorreram apenas em sua formação, já que sua sonoridade vem se alterando com o tempo. Apesar do rótulo de Epic Folk/Viking Metal que recebem por ai, seu som cada vez mais deixa de lado os elementos Folk, que estão gradativamente sendo substituídos por passagens sinfônicas mais grandiosas. O resultado final é bem claro: a música do Equilibrium vai deixando de lado aquela “alegria” típica de bandas Folk e se tornando cada vez mais pesada, densa e sombria. Não é à toa que muitos fãs die hard do quinteto alemão sonham com um retorno aos tempos de Turis Fratyr (05) e do clássico Sagas (08).
Pois bem, esses continuarão sonhando e isso fica claro já em “Erwachen”, faixa que segue a tradicional introdução orquestral. Pesada, forte e com boas orquestrações, pegada essa que se mantêm na faixa seguinte, “Katharsis”, que possui um ar sombrio. Esse peso extra surge também em outras faixas, como “Prey”, cativante e densa, “Born to Be Epic”, um Death Melódico orquestral e em “Eternal Destination”, um Death/Doom da melhor qualidade que encerra o álbum. O lado mais Folk, apesar de pouco presente, não foi abandonado e ainda dá as caras por aqui. “Heimat” por exemplo, tem boas melodias no teclado e um ar mais alegre. O mesmo ocorre em “Helden”, quase dançante e com um trecho que mais remete aqueles temas antigos de videogame. Já “Zum Horizont” e “Rise Again” são totalmente Folk Metal e certamente agradarão os que sentem falta de tal.
A produção é excelente, tendo ficado a cargo de René, que também cuidou da mixagem. Já a masterização ficou nas mãos do renomado Maor Appelbaum (Faith No More, Adrenaline Mob, Halford, Angra, Sepultura, Anvil, Queensrÿche). Já a capa, assim como no álbum anterior, ficou a cargo da alemã Skadi Rosehurst. Vale citar também que das 11 canções aqui presentes, 4 possuem letra em inglês, o que mostra a intenção dos alemães de alcançar um público maior com esse lançamento.
Bem, se você ainda nutria alguma esperança pelo retorno aos tempos de Turis Fratyr e Sagas, certamente ficará decepcionado. Isso porque o Equilibrium deixa bem claro em Armageddon que a tendência é cada vez mais deixar o passado Folk de lado, se aprofundando mais no lado sinfônico e deixando assim sua música mais obscura e sombria. Pois bem, se isso continuar acompanhado de riffs pesados e esmagadores e melodias épicas como aqui, as perspectivas serão as melhores possíveis.
NOTA: 8,5
Equilibrium é:
- Robert “Robse” Dahn (vocal);
- René Berthiaume (guitarra/teclado);
- Dom R. Crey (guitarra)
- Marcus “Makki” Riewaldt (baixo);
- Tuval "Hati" Refaeli (bateria).
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