Marduk – Frontschwein (2015)
(Century
Media Records – Importado)
01.
Frontschwein
02.
The Blond Beast
03.
Afrika
04.
Wartheland
05.
Rope of Regret
06.
Between the Wolf-Packs
07.
Nebelwerfer
08.
Falaise: Cauldron of Blood
09.
Doomsday Elite
10.
503
11.
Thousand-Fold Death
Começarei essa resenha da forma mais
clichê possível. Eis que a mais mortífera maquina de guerra da Suécia volta a
atacar. Completando 25 anos de carreira e tendo em sua discografia alguns
clássicos do Black Metal, como Heaven
Shall Burn...(96), Nightwing (98),
Panzer Division Marduk (99) e Rom 5:12 (07), o Marduk chega a seu 13°
álbum de estúdio, intitulado Frontschwein,
mais um trabalho conceitual a tratar da 2ª Guerra.
Quem conhece o trabalho dos suecos sabe
exatamente o que irá encontrar aqui. Black Metal da melhor qualidade, pesado,
brutal e impiedoso. A parte rítmica, com Devo (baixo) e o novato Fredrik Widigs
(bateria) é pesada, Morgan como sempre mostra seu talento para compor ótimos
riffs, tão cortantes quanto uma navalha e com a dose exata de melodia. E se
alguém ainda questionava Mortuus frente aos vocais da banda, aqui ele deixa
mais do que claro que é o vocalista certo para o Marduk. Infernal e agressivo,
os suecos conseguiram lançar um trabalho bem equilibrado, alternando com muita
competência as partes mais velozes e brutais com outras mais cadenciadas e
melódicas, evitando assim que Frontschwein
seja repetitivo e derivativo. O nível de todas as composições é altíssimo,
mas os grandes destaques ficam por conta de “Frontschwein”,
“The Blond Beast”, “Afrika” (essa já é clássica), “Between the Wolf-Packs” (outra candidata a clássico da banda)
e “Doomsday Elite”.
A produção é excelente e totalmente
condizente com a proposta do Marduk, sendo bem suja e ríspida, mas deixando
tudo perfeitamente audível para o ouvinte. Você pode argumentar que o Marduk
não apresenta nada de novo em Frontschwein
se comparado com seus trabalhos anteriores, mas ai eu pergunto. E daí? Como
já cansei de dizer, quem disse que é necessário reinventar a roda a cada disco,
se ela em si é funcional e perfeita da forma como foi criada. Mas um grande
trabalho do Marduk e desde já, candidato a lista de melhores do ano lá em
Dezembro!
NOTA:
9,0
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