quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Marduk – Frontschwein (2015)



Marduk – Frontschwein (2015)
(Century Media Records – Importado)

01. Frontschwein
02. The Blond Beast 
03. Afrika 
04. Wartheland 
05. Rope of Regret 
06. Between the Wolf-Packs 
07. Nebelwerfer 
08. Falaise: Cauldron of Blood 
09. Doomsday Elite 
10. 503 
11. Thousand-Fold Death

Começarei essa resenha da forma mais clichê possível. Eis que a mais mortífera maquina de guerra da Suécia volta a atacar. Completando 25 anos de carreira e tendo em sua discografia alguns clássicos do Black Metal, como Heaven Shall Burn...(96), Nightwing (98), Panzer Division Marduk (99) e Rom 5:12 (07), o Marduk chega a seu 13° álbum de estúdio, intitulado Frontschwein, mais um trabalho conceitual a tratar da 2ª Guerra.
Quem conhece o trabalho dos suecos sabe exatamente o que irá encontrar aqui. Black Metal da melhor qualidade, pesado, brutal e impiedoso. A parte rítmica, com Devo (baixo) e o novato Fredrik Widigs (bateria) é pesada, Morgan como sempre mostra seu talento para compor ótimos riffs, tão cortantes quanto uma navalha e com a dose exata de melodia. E se alguém ainda questionava Mortuus frente aos vocais da banda, aqui ele deixa mais do que claro que é o vocalista certo para o Marduk. Infernal e agressivo, os suecos conseguiram lançar um trabalho bem equilibrado, alternando com muita competência as partes mais velozes e brutais com outras mais cadenciadas e melódicas, evitando assim que Frontschwein seja repetitivo e derivativo. O nível de todas as composições é altíssimo, mas os grandes destaques ficam por conta de “Frontschwein”, “The Blond Beast”, “Afrika” (essa já é clássica), “Between the Wolf-Packs” (outra candidata a clássico da banda) e “Doomsday Elite”.
A produção é excelente e totalmente condizente com a proposta do Marduk, sendo bem suja e ríspida, mas deixando tudo perfeitamente audível para o ouvinte. Você pode argumentar que o Marduk não apresenta nada de novo em Frontschwein se comparado com seus trabalhos anteriores, mas ai eu pergunto. E daí? Como já cansei de dizer, quem disse que é necessário reinventar a roda a cada disco, se ela em si é funcional e perfeita da forma como foi criada. Mas um grande trabalho do Marduk e desde já, candidato a lista de melhores do ano lá em Dezembro!

NOTA: 9,0





Nenhum comentário:

Postar um comentário