Heia - Magia Negra (2007/2017)
(Satanics Sounds Records/Campos Metal Distro/Brothers of Metal/Temple Bizarre Cult/Violent Records/Diabolic Records/Holocaust Records/Impaled Records - Nacional)
01. Maldade Infame
02. Karbarah’s
03. Portal
04. Magia Negra
05. Maligna
06. Perversidade Mística da Desgraça
07. Manifesto da Desgraça
08. Ritual
09. Missa Negra
Existiu um tempo onde tudo era mais simples quando o assunto era Heavy Metal e suas vertentes. Quando uma banda recebia o rótulo de Black Metal, você sabia exatamente o que esperar da mesma. Hoje em dia você fica na dúvida, afinal, ela pode receber ao lado do Black, um complemento como Sinfônico, Depressive, Post, Ambient, Melódico, ou algum outro qualquer ao gosto da banda. Nada contra, até gosto de muitos desses estilos, mas a verdade é que nada se compara aquela sonoridade bruta e crua, tantos da primeira geração dos anos 80, como da segunda, que tomou de assalto hà cena no início da década de 90.
Para nos fazer recordar disso, existem hordas como a Heia, surgida em Goiânia no ano de (1999), e que desde então se colocou entre os principais nomes do estilo no Brasil. O que temos em mãos é o seu debut, originalmente de 2007, e que ano passado ganhou um relançamento em comemoração aos seus 10 anos, através de uma reunião de selos de nosso underground. Bem, aqui não tem espaço para conversa, já que você vai se deparar com aquele Black Metal típico da segunda geração do estilo, e que remete a nomes como Mayhem, Darkthrone, Burzum, Beherit e afins. É cru, agressivo, bruto e primal. É o mal em forma de música.
(Satanics Sounds Records/Campos Metal Distro/Brothers of Metal/Temple Bizarre Cult/Violent Records/Diabolic Records/Holocaust Records/Impaled Records - Nacional)
01. Maldade Infame
02. Karbarah’s
03. Portal
04. Magia Negra
05. Maligna
06. Perversidade Mística da Desgraça
07. Manifesto da Desgraça
08. Ritual
09. Missa Negra
Existiu um tempo onde tudo era mais simples quando o assunto era Heavy Metal e suas vertentes. Quando uma banda recebia o rótulo de Black Metal, você sabia exatamente o que esperar da mesma. Hoje em dia você fica na dúvida, afinal, ela pode receber ao lado do Black, um complemento como Sinfônico, Depressive, Post, Ambient, Melódico, ou algum outro qualquer ao gosto da banda. Nada contra, até gosto de muitos desses estilos, mas a verdade é que nada se compara aquela sonoridade bruta e crua, tantos da primeira geração dos anos 80, como da segunda, que tomou de assalto hà cena no início da década de 90.
Para nos fazer recordar disso, existem hordas como a Heia, surgida em Goiânia no ano de (1999), e que desde então se colocou entre os principais nomes do estilo no Brasil. O que temos em mãos é o seu debut, originalmente de 2007, e que ano passado ganhou um relançamento em comemoração aos seus 10 anos, através de uma reunião de selos de nosso underground. Bem, aqui não tem espaço para conversa, já que você vai se deparar com aquele Black Metal típico da segunda geração do estilo, e que remete a nomes como Mayhem, Darkthrone, Burzum, Beherit e afins. É cru, agressivo, bruto e primal. É o mal em forma de música.
Na época formada por Místico (guitarra/vocal), Perverso (baixo/vocal) e Desgraça (bateria), a horda goiana nos presenteia com vocais vomitados, letras em português que transbordam blasfêmia e ódio contra o Cristianismo, guitarras que despejam riffs ríspidos, frios e cortantes, e uma parte rítmica que esbanja brutalidade e peso. O trio não tem pena dos ouvidos alheios. A fidelidade ao estilo e gritante e se você não acredita, escute faixas como a bruta “Maldade Infame”, que abre o opus, as cruas “Magia Negra” e “Portal” e as ríspidas “Maligna” e “Perversidade Mística da Desgraça”. De bônus, duas faixas retiradas da demo de 2002, Oráculo, “Ritual” e “Missa Negra”, que possuem uma produção bem inferior as demais, mas valem como registro histórico. Decididamente é material para ouvidos treinados.
Gravado e mixado no Studio Manicomial, o álbum teve a produção a cargo da própria horda, de Luis Maldonale e de Gustavo Vazquez. O resultado se apresenta surpreendente, considerando a proposta sonora da Heia. Tem toda aquela crueza esperada, mas não soa como uma massa sonora disforme, já que você consegue escutar todos os instrumentos. A parte gráfica ficou muito legal, com o CD vindo embalado em um digipack caprichado. Com uma música simples, bruta e impiedosa, Magia Negra é daqueles trabalhos obrigatórios na coleção de qualquer bom apreciador do estilo. O Black Metal vive e resiste!
NOTA: 84
Heia (gravação):
- Místico (guitarra/vocal);
- Perverso (baixo/vocal);
- Desgraça (bateria).
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