quarta-feira, 30 de abril de 2014

Patria – Individualism (2014)




Patria – Individualism (2014)
(Indie Recordings - Importado)

01. Individualism
02. Blood Storm Prophecy
03. Uncrowned God of Light
04. Outrage
05. Orphan of Empitness
06. Far Beyond The Scorn
07. Catharsis
08. Epiphany
09. Your Rotten Heart Dies Now
10. God’s Entombment
11. Requiem For The Ego

Você curte aquele Black Metal mais “delicado”, compartes sinfônicas, teclados melodiosos, vocais femininos e coisas do gênero? Então, caro amigo, trate de correr para as montanhas e fique o mais distante possível do novo álbum do Patria. Sucessor do ótimo Nihil Est Monastica (2013), Individualism apresenta aquela mesma sonoridade que vêm marcando a carreira dos brasileiros desde sua formação em 2008. Black Metal Old School, com total inspiração na cena escandinava, cru, odioso, primordial e extremo. Aliás, se você desconhecesse a informação a respeito do país de origem do Patria, juraria se tratar de alguma formação mais obscura oriunda da Noruega do início dos anos 90.
 
Individualism não apresenta nada de novo, o que certamente é sua maior qualidade. Seguindo a mesma linha dos trabalhos anteriores, você irá encontra aqui tudo que espera de um grande álbum de Black Metal: vocais gritados, blast beats, sonoridade bem crua e extrema e riffs que emanam ódio. Você certamente irá alegar que nos dias de hoje existem uma infinidade de bandas apostando justamente nessa sonoridade mais primordial, em uma espécie de resgate das raízes do Black Metal frente à fragmentação cada vez maior do estilo, mas garanto a você que poucas delas possuem a qualidade do Patria. Aqui não temos uma simples emulação de nomes seminais do estilo, pois os brasileiros conseguem dar uma identidade própria a seu som. É influência e não simples cópia. A verdade é que Triumphsword (v/Land Of Fog/Thorns Of Evil) e Mantus (g/b/d/Mysteriis), músicos experientes como são, conhecem os caminhos para se fazer um Black Metal de qualidade. Em um álbum de altíssimo nível, os maiores destaques ficam por conta de “Blood Storm Prophecy”, “Uncrowned God of Light”, “Orphan of Empitness” e “God’s Entombment”. A título de informação, hoje o Patria conta com mais três integrantes, Igniis Inferniis (g), WS Vulkan (b) e Abyssius (d), deixando assim de ser um duo e passando a ter uma formação estabilizada.
 
Individualism foi masterizado por Oyster G. Brun (Borknagar), o que mostra que o Patria vem conquistando cada vez mais o respeito no meio do Black Metal. Rústico, infernal e obscuro, esse novo álbum irá agradar em cheio os fãs do estilo, a quem esse trabalho é mais do que indicado.

NOTA: 8,5



NEWS: Lacuna Coil: Lançado vídeo clipe de “I Forgive (But Won’t Forget Your Name)”



 

Os italianos do Lacuna Coil lançaram vídeo para “I Forgive (But Won’t Forget Your Name)”, faixa de seu novo álbum, Broken Crown Halo. Por sinal, o álbum vem tendo ótima repercussão, tendo entrado no Top 100 de diversos países:

 

Itália: 13º

Estados Unidos: 27º

Suíça: 37º

Alemanha: 40º

Reino Unido: 45º

França: 53º

 

 

terça-feira, 29 de abril de 2014

NEWS: Finntroll anuncia primeiro álbum ao vivo.



 

Os finlandeses do Finntroll irão lançar seu primeiro álbum ao vivo, intitulado “Natten Med De Levande Finntroll”, dia 13 de Junho, via Spinefarm Records. O show em questão foi realizado na cidade de Amsterdam no ano de 2008 e conta com o seguinte set list:

 

 

01. Kitteldags
02. Slaget Vid Blodsälv
03. Blodnatt
04. Nedgång
05. Nattfödd
06. Ursvamp
07. Eliytres
08. Aldhissla
09. Jaktens Tid
10. Rivfader
11. Korpens Saga
12. Trollhammaren
13. Fiskarens Fiende
14. Svartberg
15. Försvinn Du Som Lyser
16. Midnattens Widunder
17. En Mäktig Här
18. Det Iskalla Trollblodet
19. Segersång

NEWS: Arch Enemy: Novo lyric vídeo disponível




Após liberar o vídeo da faixa título de seu novo álbum, War Eternal, programado para sair dia 09 de Junho via Century Media, o Arch Enemy presenteia seus fãs com mais uma faixa, “As The Pages Burn”, que você pode conferir logo abaixo. 

Hazy Hamlet – Full Throttle (2013)




Hazy Hamlet – Full Throttle (2013)
(Arthorium Records - Nacional)

01. Full Throttle
02. Symphony Of Steel
03. A Havoc Quest
04. Vendetta
05. Jaws Of Fenris
06. Odin’s Rise
07. Thorium
08. Red Baron

Na maioria das vezes, é dito que o fã de Heavy Metal é muito exigente e não se contenta com qualquer coisa. Pois eu digo que não, não somos exigentes, mas sim chatos. É uma afirmação forte, certamente, mas é a mais pura realidade. Muitas vezes parece que nosso grande prazer não é escutar Heavy Metal, mas sim reclamar do que é lançado. Uma hora, estamos dizendo que o som, apesar de bom, não é original, que está carregado de clichês, que não surge nada de novo e surpreendente, que tudo que é lançado é lixo. Já em outros momentos reclamamos justamente do oposto, que tal som é diferente do Metal Tradicional que acostumamos a escutar nos anos 80 e que nesse período é que se fazia música boa e que não temos mais bandas apostando nisso. Nosso grande prazer hoje é reclamar, reclamar, reclamar, escutar álbuns lançados há quase 30 anos atrás e então, reclamar novamente.
Certamente teremos aqueles que irão reclamar e criticar os paranaenses do Hazy Hamlet. Na estrada desde 1999 e completando 15 anos de carreira, a banda lançou no final de 2013 seu segundo trabalho, sucessor do bom Forging Metal (2009). O que temos aqui? Uma boa mistura de NWOBHM com aquele típico Metal vindo da Alemanha e que irá nos remeter a grandes nomes como Judas Priest, Iron Maiden, Accept, Manowar e Running Wild. Resumindo, nada de inovador. Isso é um problema? Para alguns, certamente sim, mas para mim é digno de ser louvado. Você pode argumentar que se for para ouvir uma banda que se utiliza de todos os clichês do estilo, então que se escute os originais, mas convenhamos, essas bandas a tempos não lançam um trabalho realmente relevante, goste você disso ou não, caro leitor. Então, qual o problema de novas bandas lançarem trabalhos calcados no que esses grandes nomes fizeram? Para mim, nenhum. Aqui você irá encontrar Heavy oitentista no talo, com riffs vibrantes, um vocal que foge dos agudos, apostando em uma voz mais grave e forte e uma cozinha forte e pesada, que não deixa buracos na música, apesar de termos apenas uma guitarra presente. Os grandes destaques aqui vão para a faixa titulo, “Symphony Of Steel”, que vai te remeter ao Accept, “Vendetta”, as “maidenianas” “Odin’s Ride” e “Red Baron”.
A produção é boa, mas um tanto crua, o que de certa forma nos remete aos trabalhos lançados nos anos 80. Full Throttle transpira garra e honestidade, sendo um álbum agradável de escutar e que vai proporcionar bastante diversão aos amantes desse tipo de som. E daí se abusam dos clichês do gênero e não apresentam um trabalho original? Quando se faz algo de qualidade, como no caso do Hazy Hamlet, isso não tem a mínima importância. E que continuem sempre assim.

NOTA: 8,0



Arthorium Records