sábado, 2 de setembro de 2017

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Jorn - Life on Death Road (2017)
(Frontiers Records – Importado)
 

Que Jorn Lande é um dos vocalistas mais talentosos do Heavy Metal, isso não se discute. Mas por algum motivo, isso não significa que consiga manter uma constância em matéria de qualidade na sua carreira solo. Para seu 13º álbum de estúdio, Jorn cercou-se de músicos da atual formação do Voodoo Circle, Alex Beyrodt (guitarra/Primal Fear), Mat Sinner (baixo/Primal Fear, Sinner), Francesco Jovino (bateria/Primal Fear, Sinner) e Alessandro Del Vecchio (teclado/Hardline), além de contar com as participações especiais de Gus G (Firewind, ex-Ozzy Osbourne) e Craig Goldy (Dio Disciples, Resurrection Kings, ex-Dio) e o resultado foi simplesmente ótimo. Canções fortes, muita musicalidade, ótimas melodias e um vocal que beira a perfeição geraram não só um belíssimo álbum de Heavy Metal, como também o seu melhor trabalho desde o excelente The Duke (06). (8,0)

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Excalion - Dream Alive (2017)
(Scarlet Records – Importado)
 

A era de ouro do Power Metal Melódico pode até ter passado, mas muitos são os nomes que ainda se agarram ao mesmo com toda a força. Esse é o caso dos finlandeses do Excalion, que chegam ao seu 4º álbum após um hiato de 7 anos. Se você aprecia o trabalho de bandas como Stratovarius, Sonata Arctica e Freedom Call, certamente vai gostar muito de Dream Alive, já que aqui temos todos os elementos esperados em um bom CD do estilo. Um ótimo vocalista (o estreante Marcus Lång), guitarras pesadas e que nos entregam ótimas melodias, uma parte rítmica sólida, teclados bem encaixados, um pé de leve no Prog Metal e claro, ótimos refrões. Sim, não temos nada de novo aqui, mas é surpreendentemente legal. (8,0)

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Cortez - The Depths Below (2017)
(Salt of the Earth Records – Importado)
 

Sim, a cena Stoner/Doom está saturada e isso não é mistério para ninguém que a acompanha de perto. Mas mesmo dentro desse cenário, algumas bandas continuam a lançar bons trabalhos, como o caso dos americanos do Cortez. Ok, temos o básico aqui, ou seja, aquela mescla clássica de Stoner e Doom, com ótimos vocais e bom trabalho de guitarras com riffs chapados que te remetem aos anos 70, mas ainda assim o quinteto oriundo de Boston consegue dar à sua música certa diversidade que acaba por diferenciá-los um pouco dos emuladores que andam por ai. Nada revolucionário, mas certamente vai agradar aos fãs do estilo. (7,5)

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Nargaroth - Era of Threnody (2017)
(Inter Arma Records – Importado)
 

Após o lançamento de seu último álbum de estúdio, Jahreszeiten (09) e do ao vivo Black Metal Manda Hijos de Puta (12) (contendo gravações feitas em turnês na América Latina entre 2008 e 2011), não se ouviu falar muito mais do Nargaroth. Aparentemente, Ash (ou Kanwulf, se preferir), seu mentor, saiu mundo afora em uma jornada de conhecimento pessoal. E o resultado disso é uma sonoridade renovada, que consegue soar mais acessível, mas, ao mesmo tempo, mais desafiadora. Guitarras limpas se alternam com guitarras distorcidas, que despejam riffs explosivos e furiosos, vocais bem diversificados e algumas passagens mais atmosféricas, que dão à música do Nargaroth um ar mais sofisticado e bem interessante. Belo e turbulento. (8,0)

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Royal Thunder - Wick (2017
(Spinefarm Records – Importado)
 

Decididamente, os americanos do Royal Thunder são uma das bandas mais legais dessa leva Stoner Rock que tomou a cena de assalto nos últimos tempos, já que não se limitam à simples emulação. Seu som tem como base aquele Hard Rock com os dois pés fincados nos anos 70, recebendo doses de Blues, Rock Progressivo/Psicodélico e Doom. Além disso, contam com a incrível voz de Mlny Parsonz, que dá um diferencial ainda maior à sua música. Além disso, é possível notarmos alguns toques daquele Rock Alternativo noventista, que acaba por reforçar ainda mais sua identidade musical. Mostrando-se cada vez mais maduro, o Royal Thunder entrega aos seus fãs mais um álbum de altíssimo nível. (8,5)

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Barathrum – Fanatiko (2017)
(Saturnal Records – Importado)
 

Doze anos. Esse foi o tempo que os fãs de Black Metal ficaram sem ouvir um trabalho de inéditas dos finlandeses do Barathrum. Mantendo sua particularidade de possuir dois baixos (o que o deixa ainda mais intenso), o sexteto não dá refresco em seu 9º álbum de estúdio, nos presenteando com um Black Metal bruto, pesado, insano e agressivo. Além disso, as influências de Doom continuam marcando forte presença nas partes mais arrastadas e cadenciadas de sua música. Cru, sujo, extremo e esmagador. Dá para pedir mais? Não mesmo. (8,0)

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