domingo, 20 de agosto de 2017

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!

Unleash The Archers - Apex (2017)
(Napalm Records – Importado)
 

O Canadá sempre gerou nomes de qualidade no que se refere à música pesada, e bandas como Rush, Razor, Anvil, Voi Vod, Exciter ou Annihilator no passado, e 3 Inches of Blood, Borealis, Into Eternity, Kobra and the Lotus e Kataklysm, em anos mais recentes, corroboram isso. Para quem desconhece o Unleash The Archers, a banda capitaneada pela ótima vocalista Brittney Slayes, chega ao seu 4º álbum de estúdio mesclando com muita competência, Power Metal Death Metal Melódico e NWOBHM, gerando assim uma música pesada, com riffs fortes, ótimas melodias, e sobretudo grudenta. Sabe aquela banda que vai agradar aos fãs de Helloween, Into Eternity e Saxon? Um dos álbuns mais legais de 2017. (8,5)

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In This Moment - Ritual (2017)
(Roadrunner Records – Importado)
 


Mesmo não sendo muito fã de Metalcore/Alternative Metal, não dá para negar a qualidade do In This Moment. A música do grupo liderado por Maria Brink possui uma veia Pop latente e inegável, mas que em momento algum relega as guitarras a segundo plano. Liricamente soando mais madura, é nítido também que os elementos eletrônicos bem presentes nos últimos trabalhos perderam um pouco de espaço para as guitarras, que soam mais pesadas. No campo das curiosidades, a faixa “Black Wedding” possui Billy Idol entre seus compositores e Rob Halford dividindo os vocais com Maria, enquanto “In The Air Tonight” é um cover para o hit pop de Phil Collins. Como dizem por ai, uma ótima mescla de Lady Gaga com Rob Zombie, gostem ou não. (7,5)

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Stallion - From The Dead (2017)
(High Roller Records – Importado)
 


Existem duas formas de se abordar a música dos alemães do Stallion. Se a busca é por originalidade e modernidade, esse decididamente não é um trabalho dos mais indicados, mas se o ouvinte for um desses mais saudosistas, certamente abrirá um daqueles sorrisos bem largos com From The Dead. Por mais que receba o rótulo de Heavy/Speed, o quinteto trafega com bastante naturalidade por estilos como Power, Thrash, NWOBHM, Hard e até mesmo coloca um pé no Glam em certo momento. Referências a nomes como Judas Priest, Accept, Running Wild, W.A.S.P., Ratt e Def Leppard podem ser notadas, ainda que não se limitem a emular esses nomes. Uma ode aos anos 80. (8,0)

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Entrails - World Inferno (2017)
(Metal Blade Records – Importado)
 


Death Metal puro e simples. Se tivéssemos que definir World Inferno, 5º álbum da carreira do sueco Entrails, essa frase já bastaria. Surgido no início dos anos 90 (apesar de só ter debutado em CD em 2008), seu Death Metal é pesado, bruto e agressivo, fazendo assim a alegria de fãs de formações como Entombed, Dismember e Grave. Vocais infernais, riffs impiedosos e massacrantes e uma parte rítmica coesa e diversificada são responsáveis por gerar um Death classudo e de respeito, que vai agradar em cheio os apreciadores de uma sonoridade mais tradicional do estilo. Como sempre, o Entrails não erra. (8,0)

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Post Metal, Post Rock, Art Rock. Não importa o rótulo, pois ao final, o que conta é que o Junius faz uma música de qualidade inquestionável. Sua música pode não ser tão pesada quanto a praticada por um Neurosis, um Cult of Luna ou um The Ocean, mas consegue soar tão intensa ou até mais do que a feita pelos nomes citados. Após um hiato de 6 anos e a saída de um dos seus principais compositores, o guitarrista Michael Repeasch-Nieves, o Junius mostra em seu 3º álbum uma sonoridade levemente mais pesada e ótimo uso dos sintetizadores. Esse peso a mais se alterna muito bem tanto com passagens atmosféricas e hipnóticas, como também com momentos bem épicos. Não podemos negar que é uma audição desafiadora, mas também altamente recompensadora. (9,0)

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Baron Rojo, Avalanch, Tierra Santa, Mägo de Oz, Angeles del Infierno, Obús. Quando o assunto é Heavy e Power Metal, a Espanha sempre nos apresenta nomes de qualidade, e o Warcry é mais um destes. Em seu 9º álbum de estúdio, o grupo liderado por Victor Garcia continua nos mostrando seu Heavy/Power tradicional e cantado em espanhol, soando bem direto, pesado e melódico. Bons riffs, melodias grudentas e refrões marcantes (uma característica história da banda) farão a alegria dos fãs dos espanhóis. (8,0)

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