sábado, 9 de maio de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Cain’s Offering – Stormcrown (2015)
(Frontiers Records – Importado)


Eis que após 6 anos de hiato, o Cain’s Offering, grupo formado pelo guitarrista Jani Liimatainen após sua saída do Sonata Arctica e que conta com Timo Kotipelto (Stratovarius) nos vocais, volta com seu segundo álbum, agora contando com o reforço de Jens Johansson (Stratovarius, Mastermind, ex-Dio) nos teclados. Bem, não existe mistério no que o ouvinte irá encontrar aqui. Metal Melódico de ponta, com músicas épicas, fortes, carregadas de melodia e que irão levar os fãs do estilo a terem orgasmos múltiplos. “Mimimi Metal melódico é chato”, “Mimimi Metal Melódico é clichê”, “Mimimi Metal melódico é repetitivo”. Ok, pode até ser verdade, mas para quem é fã, Stormcrown é um prato cheio e um dos trabalhos mais interessantes que escutei vindo dessa vertente do Metal nos últimos anos. Altamente indicado para viúvas de Sonata Arctica e Stratovarius, já que aqui vão encontrar tudo que gostariam de escutar nos últimos álbuns dessas bandas. (8,0)



------------------------------

Heathen Foray – Into Battle (2015)
(Massacre Records – Importado)


Obstante não ser a banda mais original do mundo, o Heathen Foray sempre lançou discos bem legais quando o assunto é Viking Metal. The Passage (09), Armored Bards (10) e Inner Force (13) estão ai para comprovar tal afirmativa. Em seu 4º trabalho de estúdio vamos encontrar todas as características que se fazem presentes em sua sonoridade, como riffs fortes, ótimas guitarras e solos, elementos de Black e Death e vocais que vão do gutural ao limpo, passando pelo rasgado. A parte melódica está um pouco mais evidente que nos trabalhos anteriores, com mais influências de Power e Folk, mas o grande problema aqui é a maior previsibilidade das músicas. Não é ruim, ainda rende muito divertimento, mas que está abaixo dos antecessores, isso está. (7,5)



------------------------------

Ostrogoth – Last Tribe Standing (2015)
(Empire Records – Importado)


28 anos sem lançar material inédito. Esse foi o tempo que a lenda belga Ostrogoth nos privou de sua categoria e competência. Após seu retorno definitivo em 2010, muitos esperavam por esse material e finalmente o baterista Mario “Grizzly” Pouwels (único integrante original ainda na formação) resolveu nos presentear com um Heavy/Power da melhor estirpe oitentista, carregado de ótimas melodias, riffs fodidamente fodidos, vocais competentes, dupla baixo/bateria esbanjando técnica e variedade e muita energia. São apenas 4 faixas inéditas, mas que acabaram se tornando uma bela homenagem para o guitarrista Rudy “Whiteshark” Vercruysse, que gravou o EP, mas acabou falecendo em Janeiro de 2015, antes do lançamento do mesmo. Bandas novas que se limitam a copiar o que foi feito nos anos, 80, escutem, prestem muita atenção e aprendam como se faz. Isso é Metal oitentista de verdade, ca%$#@*!!!!!!! (9,0)



------------------------------

Rise Of Avernus – Dramatis Personæ (EP) (2015)
(Code666 Records – Importado)


Após o ótimo debut, L’appel du vide (14), os australianos do Rise Of Avernus, que praticam uma mistura bem legal de Gothic, Doom e Progressivo, volta a carga com esse EP. Aqui podemos ver que a banda deu um passo além em matéria de maturidade, apresentando um som ainda mais profundo, pesado e épico se comparado com a estréia. Boa parte dessa epicidade se dá devido às partes sinfônicas, muito bem encaixadas nas 5 músicas presentes aqui. Agressividade e passagens atmosféricas convivem na mais perfeita harmonia aqui, fazendo com que, mesmo possuindo um ar melancólico, seja um ótimo trabalho para se bater cabeça. (8,5)



------------------------------

Ne Obliviscaris – Hiraeth (EP) (2015)
(Independente – Importado)


O Ne Obliviscaris é sem sombra duvida, uma das bandas mais instigantes e interessantes da atualidade, executando seu Extreme Progressive Metal. Hiraeth é um EP limitado a 300 cópias, que está saindo em conjunto com outro trabalho nos mesmos moldes, Sarabande To Nihil, e voltado exclusivamente para os fãs que ajudaram o grupo em uma campanha de crowdfunding. As 3 faixas que compõem esse trabalho foram compostas entre 2004 e 2005, ou seja, antes mesmo do lançamento da demo The Aurora Veil (07) e mostram as bases do que viria a ser o som dos australianos hoje. É um pouco mais simples e menos refinado, mas ainda sim impressiona. É difícil, mas se conseguir encontrar esse material, compre-o sem pestanejar. (8,0)



------------------------------

Ne Obliviscaris – Sarabande To Nihil (EP) (2015)
(Independente – Importado)


Assim como Hiraeth, esse trabalho é limitado a 300 cópias e voltado aos fãs que ajudaram o Ne Obliviscaris em uma campanha de crowdfunding. As 3 faixas presentes também foram compostas entre 2004 e 2005, mas mostram um refinamento um pouco maior se comparada as que entraram no seu EP irmão. Mesmo que ainda estivessem em busca de seu som, o que não demoraria muito para encontrar, já era possível ver força em suas composições. Feliz a idéia que tiveram de finalmente gravar esse material e deixar o mesmo ver a luz do dia, pois aqui já era possível antever o que estava por vir. Aqui vale o mesmo dito para Hiraeth, compre-o sem pestanejar se puder, mesmo que tenha que matar, roubar, vender um rim ou mesmo seu corpo. (8,0)



------------------------------

Nenhum comentário:

Postar um comentário