sábado, 18 de abril de 2015

Fast Review – Resenhas rápidas para consumo imediato!



Angelus Apatrida – Hidden Evolution (2015)
(Century Media – Importado)


Apesar de não ser muito conhecida por esses lados, a espanhola Angelus Apatrida já está em seu 5° álbum de estúdio, praticando um Thrash Metal de respeito e que tem tudo para agradar a fãs de bandas como Overkill, Death Angel e Testament. Riffs pesados, ótimos vocais, parte rítmica eficiente, embalados em uma produção excelente e moderna, vão alegrar em cheio os amantes do estilo. Se não apresenta nada de novo, também não se limita a requentar o que já foi feito pelas bandas oitentistas do estilo, o que hoje em dia é um belíssimo feito. Mais do que recomendado se você deseja ter seu pescoço devidamente moído. (8,0)



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Ensiferum – On Man Army (2015)
(Metal Blade Records – Importado)


O Ensiferum é para mim, responsável por ao menos três clássicos do Folk/Viking Metal mundial, Iron (04), Victory Songs (07) e From Afar (09). Infelizmente, após essa sequência monstruosa, surgiram com um álbum assustadoramente fraco (Unsung Heroes (12)). Felizmente, One Man Army vêm para colocar a banda no eixo novamente. Por mais que não seja um clássico como os citados acima, os finlandeses voltaram a apresentar um trabalho de qualidade. Riffs afiadíssimos, ótimas melodias, partes Folk encaixadas na medida certa e sem exageros e vocais e coros épicos, que fazem você se sentir caminhando para uma batalha. Os fãs da banda e do estilo terão orgasmos. (8,0)  



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Aspherium – The Fall of Therenia (2014)
(Independente – Importado)


O tempo às vezes pode fazer milagres com uma banda. O debut do norueguês Aspherium, The Veil of Serenity (11) não passou de uma estréia mediana e nem chamou tanto assim a atenção. Três anos se passaram e em 2014 veio o segundo álbum. E que álbum, meus amigos. A base da sonoridade é o Death Metal Melódico, mas os caras procuram fugir dos clichês do estilo com muitas mudanças de tempo, uma infinidade absurda de riffs e variações e influências de estilos como Black, Progressivo e até mesmo Space Rock. Hoje em dia é raro uma banda conseguir dar cara própria a seu trabalho. Pois bem, o Aspherium conseguiu. (9,0)



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Rise Of Avernus – L’appel du vide (2014)
(Code666 Records – Importado)


Aqui temos mais uma prova que o fato de um estilo já estar manjado e batido, não significa que você tenha que lançar um trabalho clichê. Em sua raiz, o álbum de estréia dessa banda australiana é um trabalho de Gothic/Doom, com aqueles típicos vocais “A Bela e a Fera” e passagens de Death pipocando aqui e ali, mas na pratica, os elementos orquestrais e progressivos incorporados a música do Rise Of Avernus tornam tudo muito original e interessante. Um trabalho instigante, variado, com um clima sóbrio e soturno e que através de uma abordagem original, vai além dos limites impostos pelo estilo. (8,5)



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Ethereal – Opus Aethereum (2015)
(Candlelight Records – Importado)


O nome da banda não é dos mais originais e o estilo adotado é o Black Metal Sinfônico. Álbum de estréia clichê? Amigo, o que esses ingleses fizeram aqui não está no gibi. Os vocais variam do rasgado ao gutural, os riffs são pesados, agressivos, a parte rítmica é dinâmica, variada, as orquestrações são inseridas na medida certa e os teclados são responsáveis por dar um toque atmosférico e um ar soturno as músicas. “Ah, mas o Dimmu Borgir fez isso no Puritanical!”, irá dizer o leitor mais atento. Pode ter feito, mas isso não desmerece de forma alguma o trabalho do Ethereal, já que ele de forma alguma soa como uma cópia dos noruegueses. Brutal, raivoso, pesado, melodioso e obrigatório aos fãs do estilo. Mais uma banda para se observar bem de perto. (8,5)



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SOTO – Inside The Vertigo (2014)
(earMusic – Importado)


Jeff Scott Soto, além de ser um puta vocalista, no mínimo também sofre de hiperatividade, vide a quantidade de projetos e bandas que já participou em sua carreira. SOTO é sua nova empreitada e conta com a presença de dois brasileiros em sua formação, Edu Cominato (bateria) e BJ (teclado e guitarra), já que para quem não se recorda, o mesmo possui forte ligação com nosso país, já tendo cantado em um álbum do Tempestt. A sonoridade é uma mescla pesada e interessante de Power, Prog e Hard Rock, com uma roupagem bem moderna e longe de soar clichê e datada. Ótimos refrões e solos também fazem parte do pacote. Temos aqui uma infinidade de participações especiais que enriquecem ainda mais o resultado final, como por exemplo, Mike Orlando, Gus G, Casey Grillo, Al Pitrelli e os brasileiros Leo Mancini e Hugo Mariutti. Se curtir o trabalho de Jeff, pode ir sem medo! (8,5)



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