sábado, 3 de maio de 2014

Impaled Nazarene – Vigorous And Liberating Death (2014)




Impaled Nazarene – Vigorous And Liberating Death (2014)
(Osmose - Importado)

01. King Reborn
02. Flaming Sword of Satan
03. Pathological Hunger for Violence
04. Vestal Virgins
05. Martial Law
06. Riskiarvio
07. Apocalypse Principle
08. Kuoleman varjot
09. Vigorous and Liberating Death
10. Drink Consulation
11. Dystopia A. S.
12. Sananvapaus
13. Hostis Humani Generis

Como bem definiram uma vez, essa é uma das bandas mais polêmicas e malditas da história do Metal. Sou um tanto suspeito para falar do Impaled Nazarene, pois estão no meu top 10 de bandas preferidas, mas a verdade é que nunca me decepcionei com um trabalho desses finlandeses. Vigorous And Liberating Death surge após um hiato de 4 anos, desde o lançamento do ótimo Road To Octagon (10) e não será dessa vez que tal fato irá ocorrer.
O Impaled Nazarene é dessas poucas bandas que pode se dar ao luxo de estar sempre fazendo o mesmo álbum, sem invencionices e experimentalismos musicais. Não importa que trabalho você se proponha a escutar, já sabe de antemão o que irá encontrar. Aquele crossover de Black Metal com Punk (às vezes mais, às vezes menos deste), absurdamente pesado e agressivo, com riffs matadores, bateria avassaladora e vocais insanos de Mika Luttinen. Desde a abertura, com a furiosa “King Reborn”, até o encerramento, com “Hostis Humani Generis”, o ouvinte não terá tempo para respirar ou pensar, já que com pouco mais de 30 minutos e a maioria das faixas com menos de 3 minutos, o álbum é de um extremismo só. Destaques aqui, além da já citada “King Reborn”, vão para “Pathological Hunger for Violence”, “Vestal Virgins”, a punk “Martial Law”, onde eles mantém sua característica polêmica com uma letra que clama pela morte de todos os membros do Greenpeace, “Apocalypse Principle” e a faixa título, a melhor de todo álbum.
A produção conseguiu dar uma cara de analógico ao trabalho, apesar de o mesmo ter sido gravado de forma digital e isso pesa positivamente, pois remete o ouvinte aos anos 90 e as raízes da banda. Como sempre, apostando no extremismo musical, Mika Luttinen e Cia fizeram outro ótimo álbum, que irá agradar não só aos fãs do Impaled Nazarene como também aos amantes de música extrema. Mais um álbum desgraçado e odioso(no melhor sentido das palavras) e que os mantêm mais relevantes do que nunca.

NOTA: 8,5





Nenhum comentário:

Postar um comentário