domingo, 25 de maio de 2014

Dunkell Reiter – Unholy Grave (2014)




Dunkell Reiter – Unholy Grave (2014)
(Independente – Nacional)

01. Unholy Grave
02. Be Thrash Or Die
03. Eternal Nightmare
04. Evil Never Dies
05. Soldiers Of Hell
06. Evil
07. The Mask Of Insanity
08. Assassin

Minas Gerais sempre foi um celeiro de grandes bandas para o Metal nacional. Foi aqui da terra do pão de queijo que surgiram nomes como Sarcófago. Sepultura, Chakal, Sextrash, Mutilator, Holocausto, The Mist, dentre outros e, mais recentemente, bandas como Drowned, Eminence, Ocultan, Expurgo, Kernunna, Hagbard, só para ficar naquelas que me vieram à cabeça em um primeiro momento. E é de Minas, a “Noruega brasileira”, que vêm o Dunkell Reiter, banda formada em Contagem no ano de 1995 e que depois de algumas demos e dois Ep’s, chega finalmente ao seu debut.
Capa do Cd, nome da banda, nome das músicas, antes mesmo de colocar Unholy Grave para tocar, você já sabe exatamente o que vai encontrar aqui. Thrash Metal com sonoridade totalmente voltada para os anos 80. E nesse ponto, o nome da banda não deixa sombra de dúvidas que a vertente adotada aqui é a germânica, que nos rendeu nomes como Kreator, Destruction, Sodom, Tankard, Assassin, Holy Moses ou Exumer. Claro, aqui e ali surgem momentos que podem remeter a bandas da Bay Area, principalmente Exodus, mas o foco realmente é a escola européia do estilo. Até mesmo pelo tempo de estrada que já possuem, esse trabalho de estréia não poderia deixar de transparecer maturidade. Sólido e enérgico, o ouvinte irá encontrar aqui vocais raivosos, riffs simplesmente matadores, bons solos e uma cozinha que segura bem o tranco da pancadaria. A produção de Unholy Grave é crua e lembra demais as que eram feitas nos anos 80, o que acaba casando perfeitamente com a proposta adotada pelo Dunkell Reiter, de fazer um som que remeta totalmente a esse período. Na verdade, se eu não soubesse que esse álbum foi lançado em 2014 e alguém me apresentasse como alguma banda obscura do período, eu certamente acreditaria. Destaques aqui vão para a faixa título, “Eternal Nightmare”, “Evil Never Dies” e “Assassin”.
Concordo que aqui nada de novo é apresentado e que o Dunkell Reiter se limita a repetir uma receita que já foi em muito usada há 30 anos. Mas e daí? Unholy Grave diverte muito e te joga em uma máquina do tempo, nos remetendo há um tempo em que tudo, inclusive o Heavy Metal, era mais honesto, verdadeiro e simples. Se curtir esse tipo de proposta, esse é um cd muito indicado. E viva a Minas Hellrais!!!!!!!!

NOTA: 8,0





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