sexta-feira, 3 de maio de 2013

Álbuns Clássicos: Slayer – Reign In Blood (1986)




01. Angel of Death (Hanneman)
02. Piece by Piece (King)
03. Necrophobic (Hanneman/King)
04. Altar of Sacrifice (Hanneman/King)
05. Jesus Saves (Hanneman/King)
06. Criminally Insane (Hanneman/King)
07. Reborn (Hanneman/King)
08. Epidemic (Hanneman/King)
09. Postmortem (Hanneman
10. Raining Blood (Hanneman/King)

A algum tempo já vinha pensando em resenhar álbuns clássicos do Heavy/Rock, mas a preguiça e a quantidade de bons albuns lançados em 2013 se acumulando por aqui, acabavam por me impedir de o fazer. Pois bem, hoje resolvi deixar tudo isso de lado e falar sobre aquele que é o melhor album da história do Thrash Metal e um dos maiores da história do Heavy Metal, Reign In Blood, dos mestres do Slayer. Dessa forma, espero homenagear o grande Jeff Hanneman, falecido precocemente ontem e responsável por boa parte da composição dessa obra prima.

Elogiar Reign In Blood é chover no molhado, já que todos os elogios possíveis foram feitos ao mesmo nos últimos 27 anos. Trabalho que marcou uma época, responsável por definir um estilo (Thrash) e servir de base para outro (Death), até então nenhum álbum havia soado tão agressivo, pesado e extremo quanto ele. Aqui o Slayer deixou de lado canções mais elaboradas e longas de seu trabalho anterior (caminho pelo qual trilhavam também Metallica e Megadeth) e apostou em canções mais diretas e curtas. E isso se mostrou o maior acerto da banda. Dois momentos são marcantes aqui, e renderam verdadeiros clássicos da música pesada. A abertura, com a fantástica “Angel Of Death”, violenta e com uma atuação soberba de Tom Araya, e a emblemática “Raining Blood”, ultima faixa do álbum, que com seus riffs matadores e vocais perfeitos, desafia qualquer headbanger e permanecer parado. A importância dessa música chega a tal ponto, que chegou a ser coverizada de forma inusitada pela americana Tori Amos.

Destaques? O álbum inteiro! Um trabalho que abre com “Angel Of Death”, fecha com “Raining Blood” e entre elas, possui pérolas do quilate de “Necrophobic”, “Altar Of Sacrifice”, “Criminally Insane” e a ultrafoda “Postmortem” (Quem aqui nunca gritou “Do You Wanna Die?”?), não tem muito como destacar apenas uma ou outra faixa. Reign In Blood é o auge criativo do Slayer e estará para sempre marcado na história do Heavy Metal. E Jeffão, descanse em paz meu velho!

NOTA: 10


Um comentário:

  1. Um amigo meu fez uma monografia interpretando o simbolismo inerente na capa de "Reign in Blood." Tá aqui o link pro trabalho dele:

    https://www.academia.edu/8921560/O_s%C3%ADmbolo_do_Diabo_na_m%C3%BAsica_Heavy_Metal_uma_an%C3%A1lise_%C3%A0_partir_do_disco_Reign_in_Blood_do_Slayer

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