sábado, 16 de março de 2013

Sacred Steel – The Bloodshed Summoning (2013)


01 – Storm of Fire 1916
02 – No God / No Religion
03 – When the Siren Calls
04 – The Darkness of Angels
05 – The Bloodshed Summoning
06 – Under the Banner of Blasphemy
07 – Black Towers
08 – Crypts of the Fallen
09 – The Night They Came To Kill
10 – Join the Congregation
11 – Journey into Purgatory
12 – Doomed To Eternal Hell
13 – Perversions of the Scriptures
14 – Unbinding the Chains
15 – Dig Up Her Bones (Misfits cover)

Na estrada desde 1997, os alemães do Sacred Steel chegam ao seu oitavo trabalho de estúdio na melhor fase de sua carreira. Se no inicio se limitavam a fazer aquele Power Metal típico dos anos 80 (ou seja, sem as orquestrações das bandas mais modernas), a partir de Slaughter Prophecy (02) passaram a se aproximar cada vez mais daquele Speed/Thrash típico das bandas alemãs oitentistas, o que culminou no seu melhor álbum, Carnage Victory. 

The Bloodshed Summoning é o que podemos chamar de sucessor espiritual de Carnage Victory. O que temos aqui é metal no seu estado mais puro, sem mimimis e orquestrações, com um equilíbrio entre agressividade e melodia e elementos de Thrash alemão. De cara, “Storm of Fire 1916”, com seus riffs agressivos e peso, nos remetem diretamente a Kreator e a Mille Petrozza. Aliás, é obrigatório aqui destacar o trabalho de Gerrit Mutz em todas as faixas, tamanha sua versatilidade vocal. Nem lembra o vocalista irritante de Reborn in Steel (97), debut da banda. O massacre continua com as duas faixas seguintes, “No God – No Religion” e “When the Sirens Call”. Outras faixas que se destacam nesse trabalho são “Crypts Of Fallen”, a agressiva “Perversions of the Scriptures”, a ótima versão para “Dig Up The Bones” do Misfits e a melhor do álbum, a matadora “Under The Banner os Blasphemy”, uma verdadeira viagem de volta aos anos 80, que te faz ter vontade de tirar a velha jaqueta cheia de patchs de dentro do armário e sair batendo cabeça pela sala. 

O único pecado do novo trabalho do Sacred Steel é o mesmo que atinge 90% das bandas de Metal hoje em dia: o álbum acaba sendo um pouco extenso e assim soando um pouco cansativo, já que nem todas as músicas conseguem manter o alto nível das citadas, por mais que nenhuma delas seja descartável. Não é porque um cd lhe permite colocar quase 80 minutos de música que você é obrigado fazer isso. Se das 13 músicas (2 são vinhetas), tivessem selecionado 10, teríamos em mãos um excelente álbum. Independente disso, temos em mão um bom álbum de Metal, uma verdadeira viagem aos anos 80. Escute sem medo!

NOTA: 7,5



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